O veterano Fernando Alonso não esperava conquistar o seu 100º pódio na Fórmula 1 com tanta burocracia. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA), após punir e revogar a punição ao piloto da Aston Martin no GP da Arábia Saudita, deve esclarecer as decisões tomadas após a segunda corrida da temporada. A tendência é que a entidade se posicione pouco antes do GP da Austrália, que ocorre no dia 2 de abril, em Melbourne.
Alonso largou na segunda posição e recebeu uma punição de cinco segundo por não ter posicionado o carro de forma correta no grid. Dessa forma, ele foi obrigado a cumprir a punição nos boxes. No entanto, os comissários da prova avaliaram que Alonso havia tocado no carro antes de encerrado o tempo de punição.
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Por conta dessa suposta infração, o espanhol recebeu mais uma punição. Após a corrida, na qual havia terminado em terceiro lugar, atrás apenas de Pérez e Verstappen, da RBR, Alonso teve descontados mais 10 segundos. Assim, George Russell, da Mercedes, subiu ao pódio em seu lugar.
A regra da categoria estipula que "não é permitido trabalhar no carro" durante as punições. Porém, a Aston Martin apresentou provas nas quais constavam que outras equipes haviam cometido o mesmo erro e não foram punidas. A FIA, portanto, revogou a punição.
A reunião para discussão e esclarecimento do regulamento está marcada, de acordo com um dos porta-vozes da FIA, para a próxima quinta-feira. Será realizada uma reunião do Comitê Consultivo Esportivo no dia 23 de março. Posteriormente, será emitido um posicionamento oficial sobre o caso, visando explicar para os fãs de automobilismo o porquê das decisões tomadas ao longo do último domingo.
O GP da Austrália ocorre no dia 2 de abril, às 2h (de Brasília), com transmissão da Band. Fernando Alonso conquistou a terceira posição nas duas primeiras corridas da temporada - tanto na Arábia Saudita, quanto no Bahrein.