O nadador Gabriel Santos não está satisfeito com o resultado do doping e quer julgamento. O atleta dispensou a abertura do contraprova de urina e vai aos tribunais para reverter a situação. Em maio, o brasileiro foi pego com a substância anabólico clostebol, que não pode ser usada, segundo o regulamento. O exame foi feito pelo Laboratório Armand Frappier, em Montreal, no Canadá. A defesa já montou o caso para análise do Painel de Doping da FINA.
O advogado do atleta, Bichara Neto afirmou que vai fazer o possível para tentar confirmar Gabriel no Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju, na Coreia do Sul, que começará no próximo dia 12, e nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em agosto. Segundo o advogado, a audiência ainda vai ser marcada.
- Apresentaremos a defesa dele em audiência que ainda será marcada. Esperamo que seja realizada antes do Mundial. E provavelmente será realizado na Suíça - disse o advogado.
Caso ele aceitasse a solicitação da amostra B, o processo iria retardar a defesa do nadador. Segundo o portal "Globo Esporte", os argumentos seriam: contaminação da substância após tatuagem feita na sequência do Troféu Maria Lenk, em abril, ou contato de Gabriel com sua namorada, que também é nadadora e usou um medicamento.
De acordo com o "Blog do Coach", a própria FINA quer uma resolução rápida sobre o processo para que Gabriel não fique de fora das principais competições.
O nadador brasileiro é destaque das provas de revezamento 4x100 metros nado livre. Nesta temporada, ele desponta como favorito ao pódio no Mundial de Gwangju e nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, em agosto.