O namoro entre o governo de Goiás e a Dorna deu resultados e a MotoGP vai voltar ao Brasil a partir de 2026. Menos de seis meses depois da assinatura do protocolo de intenções, as entidades acertaram os detalhes e o Mundial de Motovelocidade vai encerrar o jejum de mais de duas décadas sem provas em solo brasileiro.
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A assinatura do acordo para trazer a categoria ao Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna será feita no próximo dia 12 de dezembro e terá duração de cinco anos, soube o GRANDE PRÊMIO.
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A cerimônia de assinatura do acordo será feita no Centro Cultural Oscar Niemeyer e contará com participação do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o CEO da Dorna, Carmelo Ezpeleta e o CEO da Brasil Motorsport, Alan Adler, a mesma promotora do GP de São Paulo de Fórmula 1 e que comandará a organização da corrida goiana.
A aproximação mais forte entre Goiás e a MotoGP se deu em junho deste ano, quando uma delegação composta pelo secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, e pelo secretário de Esportes e Lazer, Rudson Guerra, acompanhou o GP dos Países Baixos, em Assen, e depois viajou a Madri para uma reunião com Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna.
Após a reunião, assinou-se o protocolo de intenções com a Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, para que Goiânia voltasse a receber a categoria, algo que não acontece desde o fim dos anos 1980. O acordo previa corridas em 2026, 2027 e 2028, mas poderia ser renovado até 2030. Além do contrato, a volta a Goiânia dependia também da homologação máxima da FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
A MotoGP correu pela última vez no Brasil em 2004, no hoje extinto Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Desde então, a Dorna já havia assinado outros dois protocolos de intenção — um para Deodoro e outro para Brasília —, mas nenhum deles avançou.