Heptacampeão mundial, Lewis Hamilton, da Mercedes, deu o primeiro ponto de vista sobre a mudança de regulamento de 2026 da Fórmula 1. A FIA anunciou, nesta quinta-feira (6), novidades que vão além da introdução do novo motor, como alteração no DRS, que deixará de existir para a criação de um novo sistema que visa facilitar a ultrapassagem, por meio de ganho de potência.
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Outra alteração relevante é no peso dos carros, que aumentou muito nos últimos 10 anos e criou uma tendência negativa. A partir de 2026, os carros devem pesar, no mínimo, 768kg contra os 798 atuais. Lewis, um dos grandes críticos da questão, acha que ainda não é suficiente.
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- São apenas 30kg. Então, está indo na direção correta, mas ainda está pesado. Apenas vi o que vocês viram nesta manhã. Não tenho grandes opiniões sobre ainda, falei com alguns pilotos que pilotaram no simulador, já que eu não pilotei, e disseram que é bem lento. Então, veremos se está indo na direção correta ou não - afirmou.
Apesar disso, Hamilton valorizou o “caminho natural” da Fórmula 1 em apostar em motores mais sustentáveis a partir de 2026. A F1 concordou em manter o motor turbo híbrido V6, mas com ajustes fundamentais para ampliar a noção de sustentabilidade e a redução dos custos. Ficou definido o aumento de energia elétrica nas unidades, o fim do MGU-H (peça utilizada para recuperação de energia), e um novo MGU-K que gera o triplo de potência.
- Acho que em termos de sustentabilidade no motor, é um passo ousado e na direção correta. Precisamos apenas ter certeza de que os carros são eficientes, rápidos e um passo natural à frente, e que as corridas melhorem - concluiu.
A Fórmula 1 retorna neste fim de semana, de 7 a 9 de junho, com o GP do Canadá, nona etapa da temporada 2024.