O brasileiro Hugo Calderano pegou uma chave complicada na disputa do tênis de mesa nas Olimpíadas de Paris. O atleta enfrentaria, em uma eventual semifinal, o número 1 do mundo, Wang Chuqin. No entanto, de forma surpreendente, o chinês foi eliminado pelo sueco Truls Möregårdh (4 a 2) na segunda rodada, um dia após ter a raquete principal acidentalmente quebrada por um fotógrafo. Em entrevista ao Lance!, Calderano comentou a situação. Assista ao trecho acima.
– Eu assisti ao jogo que ele perdeu. Realmente, não jogou o melhor dele. Ele mesmo disse que não botava a quebra da raquete como motivo principal (da eliminação). Mas claro que afetou um pouco a parte mental, é difícil – afirmou.
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Com a queda de Chuqin, Hugo Calderano virou o favorito da chave para alcançar a final. O brasileiro ganhou duas partidas com autoridade, mas acabou perdendo para Möregårdh na semifinal. O mesatenista, porém, não se sentiu pressionado pela grande expectativa, especialmente dos torcedores e jornalistas brasileiros.
– Eu estava pensando jogo a jogo, claro que ele (Wang Chuqin) era o grande favorito a chegar à semifinal. Foi uma surpresa para todo mundo, mas a gente sabia que o sueco era muito forte, só não estava numa fase tão boa – disse.
– Eu até jogo melhor com essa pressão de ser favorito, estou acostumado com isso jogando no Brasil e nas Américas. Eu jogo muitos torneios como cabeça de chave número 1 e sempre performei bem sob essas circunstâncias. O chinês foi derrotado na segunda rodada, ainda ganhei dois jogos de adversários muito fortes depois. Não foi uma coisa que me colocou mais pressão, geralmente lido bem com essas oportunidades. Ele (Möregårdh) simplesmente foi melhor naquele momento – completou Calderano.
Assista à entrevista completa abaixo.