Hugo Calderano é esperança do Brasil no Mundial de tênis de mesa
Torneio que será disputado em Budapeste, na Hungria, começa neste domingo, com esperança de protagonismo brasileiro na figura do atleta carioca de 22 anos<br>
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O mesatenista Hugo Calderano, sétimo do ranking mundial, é um dos atletas postulantes a medalha Mundial de tênis de mesa que será disputado em Budapeste, na Hungria, a partir deste domingo. A 55ª edição do torneio termina no dia 28 e será a quarta disputada na capital húngara (sediou em 1929, 1931 e 1950).
Calderano evita se colocar em uma cobrança por medalhas, mas sabe que é um dos atletas observados por todo o mundo, por ser o único fora da Europa e Ásia nas primeiras posições do ranking.
– Acho que desde que eu entrei no Top 10, os adversários começaram a estudar mais o meu jogo e a se preparar para me enfrentar. Com certeza, todo mundo agora quer entrar para jogar comigo com mais vontade de ganhar. Mas acho que isso é muito bom. A concorrência faz parte do esporte, também me ajuda a crescer a subir ainda mais o meu nível – analisa Calderano.
Ao todo, serão oito brasileiros na disputa. No feminino, são três representantes: Bruna Takahashi, Jessica Yamada e Lin Gui. No masculino, Eric Jouti, Gustavo Tsuboi, Hugo Calderano, Thiago Monteiro e Vitor Ishiy serão os nomes na disputa.
Tsuboi e Jouti são cabeças de chave no masculino, enquanto Bruna é cabeça de chave no feminino. As duas duplas masculinas do Brasil também estão entre os cabeças de chave: Eric Jouti/Gustavo Tsuboi e Thiago Monteiro/Vitor Ishiy. No feminino, buscam posição nas fases de qualificação as duplas Jessica Yamada/Lin Gui (feminino), Gustavo Tsuboi/Bruna Takahashi (mista) Eric Jouti/Lin Gui (mista).
– Com certeza, a concorrência interna ajuda a todos, cada um quer conquistar o seu espaço e não é fácil com todos em um bom nível. Sinto que desde que vim para a Europa treinar em Ochsenhausen e, principalmente, nessa temporada, jogando na Primeira Divisão francesa pela equipe do Chartres, venho evoluindo bastante no meu jogo – explica Vitor Ishiy.
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Ao todo 144 países serão representados. Os húngaros dominaram o Mundial no início das disputas. Em nove edições, entre 1926 e 1935, foram sete títulos femininos e oito masculinos. Os chineses foram absolutos nos dois naipes desde 2005 (sete torneios), ganhando todos os títulos. No feminino, a última vez que perderam foi em 1993.
Nunca um latino-americano foi campeão masculino ou feminino. No feminino, a última vez que uma atleta fora da Ásia ou Europa conquistou o título foi em 1938 (Ruth Aarons, dos Estados Unidos). No masculino, jamais houve um campeão fora dos dois continentes.
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