Incentivo da avó e reabilitação: como os destaques brasileiros começaram a praticar a natação paralímpica
Gabriel Bandeira e Samuka são os entrevistados do terceiro episódio do ‘Chamada Olímpica’
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Destaques da natação paralímpica brasileira, Gabriel Bandeira e Samuka contaram, em entrevista ao Lance!, como iniciaram a prática na modalidade. Medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Bandeira começou a nadar por incentivo da avó.
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– Eu comecei a nadar com 10 anos. Antes, eu fazia outros esportes, e a minha avó sempre falava para eu fazer natação, porque era mais seguro, não era tão perigoso. Acho que algum dia eu vi uma competição, fiquei com vontade, falei para ela que queria fazer natação e, na mesma semana, ela já fez a inscrição na academia perto de casa – contou.
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Samuka sofreu um acidente em 2015 e precisou amputar os dois braços. O atleta conheceu a natação durante a reabilitação, e o esporte transformou a sua vida.
– Em 2015, sofri um acidente. Eu fui tentar pegar uma pipa na árvore com uma barra de ferro, encostei a barra de ferro na pipa, que rasgou e encostou na rede elétrica. Tomei um choque de 3000 volts, tive que amputar os dois braços por conta das queimaduras. Desde então, comecei a fazer reabilitação, onde conheci a natação. Aprendi a nadar, não sabia nadar antes de perder os braços – relatou.
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Gabriel Bandeira, de 23 anos, compete na categoria S14, destinada a atletas com deficiência intelectual. Samuka, de apenas 17, disputa a categoria S5, para nadadores com falta de coordenação motora de grau moderado, transtorno do movimento de alto grau ou com ausência de membros. Os dois foram entrevistados pelo Lance! no terceiro episódio da série “Chamada Olímpica”. Assista na íntegra a seguir.
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