Marco Antônio La Porta assumiu oficialmente a presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB) nessa quarta-feira (15), iniciando um processo de reestruturação na entidade. O número de diretorias será reduzido de oito para quatro para, em suas palavras, “tornar os processos mais dinâmicos”. Ao lado da vice, Yane Marques, La Porta promete trabalhar em conjunto com as confederações esportivas e investir na formação de atletas.
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Vice-presidente do COB entre 2018 e março do ano passado, La Porta já conhecia bem o funcionamento da entidade. Logo após tomar posse nessa quarta-feira, ele disse ao Lance! que “no geral” encontrou o comitê muito bem administrado, mas somente a partir de agora conseguirá ter uma noção exata dos desafios.
— A gente procurou conversar com os diretores, ter acesso aos documentos. Esperávamos um pouquinho mais de profundidade, mas está tudo bem. A gente agora assume e vamos tocar o barco — apontou o novo presidente do COB.
— Temos conhecimento de algumas coisas, conversamos com os diretores que saíram, trocamos algumas ideias. Encontro o COB organizado, e não tinha dúvida que seria assim.
Ainda assim, La Porta ressaltou em mais de um momento a necessidade de rever a estrutura do comitê.
— Algumas áreas precisam ser revistas, a estrutura do COB precisa ser revista. Precisamos tornar os processos mais dinâmicos, mais rápidos. Eu costumo dizer sempre que o esporte tem pressa, a gente não pode ficar demorando muito tempo para tomar decisões. Foi por isso que a gente enxugou a diretoria — explicou o dirigente.
— Este ano é a reestruturação do Comitê Olímpico da maneira que a gente pensa. A gente vai revisitar o planejamento estratégico, vai dar uma olhada no orçamento e mudar algumas coisas que a gente precisa atualizar.
La Porta: ‘Precisamos renovação no esporte brasileiro’
O dirigente confia em uma boa preparação do Time Brasil para os Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028, mas Marco La Porta destaca também a necessidade de se trabalhar já visando a Olimpíada de Brisbane-2032
— Falei bastante durante a campanha sobre a preocupação que a gente sobre a falta de renovação do esporte brasileiro, por ter diminuído o investimento no desenvolvimento. A gente quer continuar investindo nessa formação, mas de maneira mais assertiva, mais efetiva, para que a gente tenha uma renovação nas principais modalidades — e principalmente nas modalidades que entregam muitas medalhas, para que a gente chegue em 2032 com o maior universo de possibilidades.