Ainda é cedo. É o que diz o Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre medidas drásticas que provocariam o adiamento ou até mesmo o cancelamento dos Jogos de Tóquio, com início marcado para 24 de julho.
Na contramão da postura de outras grandes entidades, como Uefa e Conmebol, que cancelaram Eurocopa e Copa América, respectivamente, o COI se agarra ao tempo para evitar uma decisão que acarretaria em enormes prejuízos financeiros. São 80 patrocinadores, sendo 14 globais. Isso sem contar os milhões de ingressos já vendidos ao redor do mundo e a projeção de movimentação da economia durante os 15 dias de competição.
O pais que gastou até agora US$ 26 bilhões para a realização das Olimpíadas se vê diante de uma situação dramática, em que o controle é ilusório. Em nota, o comitê reforçou o compromisso de proteger a saúde de todos os envolvidos no evento e citou a força-tarefa criada em conjunto com a Organização Mundial da Saúde. Ainda assim, é difícil imaginar que em quatro meses a pandemia do coronavírus seja revertida a ponto de permitir grandes deslocamentos de atletas e turistas.
Hoje, pessoas no mundo inteiro estão trancadas em casa. Tóquio parece um local cada vez mais distante para se alcançar.
Quer ler mais opinião e informação todos os dias? O LANCE! Espresso é uma newsletter gratuita que chega de manhã ao seu e-mail, de segunda a sexta. É uma leitura rápida e saborosa como aquele cafezinho de todos os dias, que vai colocar você por dentro das principais notícias do esporte. A marca registrada do jornalismo do LANCE!, com análises e contextualização de Fabio Chiorino e Rodrigo Borges. Clique aqui e inscreva-se.