O segundo dia do Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, teve dois nomes da nova geração brasileira como destaques: Vinicius Lanza, de 22 anos, e Caio Pumputis, de 20.
O primeiro faturou o ouro nos 100m borboleta com 51s66, sexta melhor marca do mundo na temporada, que deve ser suficiente para garanti-lo no Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul, e no Pan de Lima, no Peru. Iago Moussalem levou a medalha de prata, com 52s57, e Gabriel Fantoni ficou com o bronze, com 53s00.
Já Pumputis levou a melhor na prova dos 200m peito, com 2m09s93, 16º melhor tempo do mundo em 2019. Andreas Mickosz foi prata, com 2m12s70, e Raphael Rodrigues garantiu o bronze, com 2m12s79.
Assim, Lanza e Pumputis bateram os índices em suas provas para o Mundial. Serão convocados até 24 atletas para o principal desafio no ano.
O dia também ficou marcado pelo primeiro recorde sul-americano do evento. A argentina Julia Sebastian venceu os 200m peito, com tempo de 2m24s92.
Nos 800m livre, uma surpresa. Guilherme Costa, recordista sul-americano na distância, com 7m50s92 no ano passado, ficou apenas em quarto, com 8m03s22. A prova foi vencida por Miguel Valente, com 7m55s73.
Giovana Diamante ganhou a prata nos 100m borboleta, com 58s57, e ficou a 9 centésimos do índice. O ouro ficou com a americana Mallory Elisabet. Dainara de Paula levou o bronze.
Até o momento, o Brasil tem os seguintes nomes garantidos no Mundial: Breno Correia (200m livre e 4x200m livre), Fernando Scheffer (200m livre e 4x200m livre), Luiz Altamir (4x200m livre), João de Lucca (4x200m livre), Guilherme Guido (100m costas e 4x100m medley) e Vinicius Lanza (100m borboleta e 4x100m medley). Etiene Medeiros (100m costas) e Pumputis (200m peito) têm índice, mas ainda precisam confirmar suas idas. Caso mais de 24 atletas se classifiquem, as vagas ficarão com os que tiverem melhor colocação no ranking.