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Leclerc reitera poderio da Ferrari e lidera último treino livre para GP da Austrália

A Ferrari é mesmo a favorita à pole? Este post apareceu primeiro em Grande Prêmio.

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imagem cameraCharles Leclerc liderou o TL3 em Melbourne (Foto: AFP)
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Grande Premio
Melbourne, Austrália
Dia 23/03/2024
00:12
Atualizado em 23/03/2024
08:29

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Quem é a grande favorita para a pole-position que será decidida logo mais? A força da Red Bull torna impossível chamar os taurinos de azarões, mas a Ferrari é sem dúvidas quem mais mostrou poderio, ao menos em ritmo de volta lançada, até aqui. Charles Leclerc reforçou a impressão e voltou a liderar. No terceiro e último treino livre, realizado ainda na noite da sexta-feira (22, segundo o horário brasileiro, o monegasco voltou à ponta da tabela.

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Confira como foi o TL3 do GP da Austrália de Fórmula 1:

Após um primeiro dia complicado grid afora, equipes e pilotos chegaram ao sábado australiano cruzando os dedos por mais tempo de pista e menos questões a resolver. Ao menos do ponto de vista climático, as coisas não eram tão complicadas. A temperatura ambiente estava em 18°C, com asfalto em 26°C. Os ventos chegavam a rajadas de 31 km/h e, portanto, razoavelmente altos. A FIA também posicionava chances de chuva para o treino como 30%.

Uma decisão específica marcara a sexta-feira. Após Alexander Albon bater durante o TL1, a Williams foi ao TL2 com somente um carro e, em seguida, entendeu que não teria como reparar o bólido em tempo para a corrida. Pudera, não levou um chassi extra a Melbourne. Assim, somente um carro continua no fim de semana. Mas, numa reviravolta daquelas, a equipe resolveu tomar o carro de Logan Sargeant e entregar a Albon. Assim, apesar de inocente, Logan está fora do restante do GP da Austrália.

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Com a bandeira verde acionada, o treino começou sem a correria das sessões da sexta-feira. A McLaren enviou Lando Norris e Oscar Piastri, enquanto Valtteri Bottas e Guanyu Zhou foram pela Sauber. As movimentações eram lentas, porém, tanto que nenhum deles estabeleceu volta cronometrada.

As primeiras voltas registradas foram de Max Verstappen e Sergio Pérez, dupla da Red Bull, calçados de pneus médios. Sem muito alarde, apenas com simulações de corrida. E um aviso de Verstappen. “Meus freios não estão funcionando. Não estão cravando”, relatou. A equipe respondeu perguntando se dava para continuar ou gostaria de trocar, ao que o tricampeão afirmou que tentaria de novo. Como ficou no traçado e acelerou o passou, ficou claro que a preocupação diminuiu.

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Foi apenas com mais de 20 minutos que Carlos Sainz se tornou o primeiro piloto a registrar volta rápida fora da dupla da Red Bull. Bem lentamente, as equipes começavam a soltar os pilotos e os primeiros pneus macios apareciam — embora não em Red Bull ou Ferrari. Mas Verstappen resolvia melhorar e baixava a liderança para 1min17s100.

Mesmo de macios, duplas de McLaren e Mercedes não passavam nem perto de Ferrari e Red Bull de médios. Na realidade, os pneus macios não davam a impressão de funcionar bem para ninguém, provavelmente por conta das temperaturas mais baixas. A questão posta era que a expectativa da classificação mostrava pouco calor a mais que o treino.

Com cerca de 25 minutos de atividade, Sainz virou 1min16s791 e tomou a dianteira, ainda usando pneus médios. Na marca de metade do treino, Sainz e Charles Leclerc eram os dois primeiros, seguidos por Verstappen e Pérez. George Russell, Hamilton, Lance Stroll, Fernando Alonso, Piastri e Kevin Magnussen completavam o top-10.

E dá-lhe reclamação para Leclerc. “O que é certo é que em algum momento vamos pegar uma Aston Martin lenta no meio da pista”, falavam ao se deparar com tráfego causado por Stroll.

“Onde está o tempo, cara?”, questionava um frustrado Hamilton no rádio. Nada da Mercedes entrar no ritmo forte na Austrália ainda. E era visível que buscava tudo do carro, inclusive ao melhorar o tempo mesmo quase escapando em determinado momento na sequência da complicada curva dez.

Com o carro que era do companheiro de equipe 24 horas atrás, Albon também quase viu a traseira ir embora. No rádio, avisava que os pneus macios tinham “terminado ainda na curva nove”. O primeiro teste dos pneus C5 na temporada ainda mostravam muitas interrogações.

Finalmente, após 45 minutos, alguém furava a fila dos quatro primeiros. Piastri cravou bom tempo e subiu para frente das rivais da Red Bull, na terceira colocação. Além disso, com direito ao melhor primeiro setor da pista. “É incrível o que acontece quando eu paro de ser um idiota na curva um”, vibrou no rádio. O piloto da casa era o melhor entre aqueles que utilizavam pneus macios.

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