Maior ginasta brasileira de sua geração, Rebeca Andrade contou que o caminho até as inúmeras medalhas não foi fácil. A atleta sofreu com diversas lesões ao longo da carreira e quase largou o esporte por conta dessas dificuldades. Nova apoiada da Kraft Heinz, a ginasta falou ao Lance! sobre a trajetória de superação durante um evento da marca no Centro de Treinamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB), nesta terça-feira (19).
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Rebeca Andrade iniciou sua carreira internacional em 2015, na Copa do Mundo de Ginástica, na Eslovênia. Neste mesmo ano, no entanto, a ginasta sofreu sua primeira lesão - Rebeca rompeu o ligamento do joelho direito, o que a impediu de participar do Pan-Americano de Toronto, também em 2015. Em 2017, um novo obstáculo. Rebeca Andrade estava prestes a disputar seu primeiro Mundial de Ginástica quando, novamente, rompeu o ligamento do joelho. A atleta precisou passar por uma segunda cirurgia para reconstruir o ligamento rompido.
- Em 2017 foi triste, porque eu estava muito bem, treinando bem. Eu já estava no Mundial, que seria o meu primeiro e tive mais uma lesão. Eu virei pro Chico (treinador) e falei: 'Não acredito que isso está acontecendo'. Nesse momento, eu fiquei desacreditada e chorei bastante. Falei para minha mãe e para o Chico que não queria voltar, que a Ginástica não era para mim - disse, Rebeca.
Dois anos depois, em 2019, a terceira lesão no joelho. Desta vez, a contusão colocou em risco a participação da ginasta nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Apesar de ter ficado oito meses fora de ação, Rebeca não desistiu e se recuperou para participar de sua segunda Olimpíada. Na competição, a atleta mostrou seu talento e se consolidou como uma das melhores ginastas brasileiras de todos os tempos.
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Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Rebeca Andrade terminou a competição com o ouro no salto e a prata no individual geral. A atleta se tornou a primeira brasileira medalhista olímpica na ginástica feminina, além de ser a primeira mulher a conquista duas medalhas na mesma edição.