Hamilton concedeu entrevista às vésperas dos treinos oficiais do GP da Arábia Saudita (Foto: Ben Stansall/ AFP)
Enquanto os outros pilotos disseram estarem tranquilos com a segurança do GP da Arábia Saudita, que será disputado neste domingo, Lewis Hamilton se opôs. Diante dos problemas enfrentados no ano passado, quando o grupo rebelde Houthi atacou a refinaria da petrolífera Aramco - localizada a 10 Km do circuito - à míssil, o heptacampeão da Fórmula 1 afirmou que está preocupado, mas animado para competir.
- Não tenho muito a adicionar. Apenas o contrário de tudo o que foi dito (sobre os pilotos estarem seguros para a corrida). Eu não elaborei sobre isso, está aberto a interpretações. Eu estou ansioso para voltar ao carro. (...) Eu não quero entrar neste tópico. Espero que todos tenhamos um fim de semana seguro, e espero que todos voltem para casa em segurança. É o máximo que podemos fazer, não é? - comentou o britânico.
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Os pilotos, na época, debateram sobre a possibilidade de cancelar a corrida, mas optaram pela continuidade do calendário. Max Verstappen se sagrou campeão, seguido por Leclerc e Sainz, da Ferrari.
O GP da Arábia Saudita ocorre em Jedá, neste domingo, com treinos oficiais a partir desta sexta-feira. Hamilton conquistou o título da etapa em 2021. Naquela temporada, ele foi ultrapassado por Verstappen no último GP e perdeu a chance de erguer o octacampeonato da categoria.
- A pista é bem incrível, estou ansioso para o desafio de tentar descobrir se estamos mais próximos ou mais distantes neste fim de semana. Então, é parte do meu trabalho ficar animado - acrescentou.
No GP do Bahrein, o primeiro de 2023, Hamilton terminou na quinta colocação. Favoritos ao título, Max Verstappen e Sergio Pérez, da RBR, fizeram a dobradinha. A Mercedes, por sua vez, não conquistou o pódio em uma corrida de abertura pela primeira vez em oito anos.
