Mercedes defende novas regras da FIA sobre palavrões na F1: ‘Temos responsabilidade’
Toto Wolff, chefe da Mercedes, defendeu as novas diretrizes da FIA
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A Mercedes saiu em defesa da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e afirmou que entende as novas diretrizes divulgadas pela envolvendo a polêmica sobre palavrões entre os pilotos da Fórmula 1.
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Embora muitos fãs, pilotos e equipes tenham demonstrado descontentamento com a possibilidade de perderem pontos no campeonato por mau comportamento, o chefe da equipe de Brackley, Toto Wolff, pensa diferente.
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— Queremos ver as emoções dos pilotos dentro do carro e há maneiras de mostrar isso ou não. Também temos uma responsabilidade com todos os fãs. Acredito que, principalmente quem não é nativo [da língua inglesa], não entende o quão grave ou sutil uma palavra pode ser. Neste sentido, qualquer iniciativa é boa e, se pararmos com alguns dos palavrões, isso será positivo — disse Toto Wolff, chefe da Mercedes.
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A polêmica alteração no Código Esportivo Internacional diz respeito ao acréscimo feito no artigo 12.2.1. O apêndice padroniza as punições que poderão ser aplicadas a pilotos das categorias que estão sob o guarda-chuva da entidade presidida por Mohammed Ben Sulayem — entre elas, a Fórmula 1 — em caso de “uso de palavras, ações ou escrita que causem lesão moral ou perda para a FIA, seus órgãos e executivos, mais especificamente sobre o interesse do esporte a motor e nos valores defendidos pela federação”, “má conduta”, “demonstrações políticas e religiosas” e “desrespeito a instruções sobre a participação de cerimônias oficiais”.
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Uma multa de € 10 mil (R$ 61 mil, na cotação atual) será aplicada para a primeira incidência. Porém, o regulamento também indica que elas podem ser quadriplicadas quando se trata da F1, chegando a € 40 mil (R$ 246 mil). Uma segunda incidência renderá multa de € 80 mil (R$ 493 mil) e suspensão de um mês, enquanto uma terceira resultará em multa de € 120 mil (R$ 742 mil) e dedução de pontos no campeonato.
O presidente da Associação de Pilotos de Grand Prix (GPDA), Alexander Wurz, evitou duelar com a FIA, mas pediu que a F1 “proteja” os pilotos durante as transmissões das corridas na TV. “Não conheço nenhum piloto que queira se rebelar, mas também temos de entender que, no calor do momento, há momentos em que talvez uma palavra escape no microfone. Esperamos que os responsáveis pela transmissão [da TV] usem os ‘pis’ e também protejam os pilotos”, afirmou.
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A Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.
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