Mercedes ‘gosta da ideia’ de ter Alpine como cliente na F1 2026; entenda
Toto Wolff admite que 'discussões exploratórias' já aconteceram entre as equipes
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Após a Alpine revelar que estuda abandonar os motores Renault a partir da temporada 2026 da Fórmula 1 e que, por isso, entrou em contato com outras fabricantes para analisar a possibilidade de se tornar uma cliente dentro do grid, Toto Wolff afirmou que “conversas exploratórias” já aconteceram entre a Mercedes e a equipe baseada em Enstone. O dirigente ainda admitiu que a montadora alemã vê a oportunidade com bons olhos.
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Hoje, a Mercedes fornece motores para McLaren e Aston Martin. Contudo, a equipe de Brackley perderá um de seus clientes daqui a dois anos, quando o novo regulamento entrar em vigor na classe rainha, já que o time de Lawrence Stroll passará a utilizar o motor Honda. Isso dá à a escuderia da estrela de três pontas um espaço que precisará ser preenchido, pois ter uma equipe cliente na F1 traz benefícios. Por isso, Wolff deixou claro que está à disposição para negociar uma possível colaboração.
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“Sabe, acho que é uma situação complicada. Gostamos da ideia de substituir a Aston Martin por outra equipe por causa do grande aprendizado que acabamos tendo”, disse o mandatário ao portal Planet F1. “Acredito que somos uma organização que, quanto mais unidades de potência, é melhor em termos de aceleração de alguns desenvolvimentos ou confiabilidade”, continuou.
“Então é isso. Acho que não fomos além do ponto de trocar opiniões ou ter, tipo, você sabe, discussões exploratórias”, revelou. O chefe da Mercedes ainda apontou que, antes de qualquer conversa, a Alpine deve tomar uma decisão sobre qual caminho quer seguir na F1.
“Acho que a Alpine tem de tomar uma decisão, eles querem continuar com seu programa de motores ou não? E somente quando eles tiverem tomado essa decisão estratégica, nós conversaremos de maneira mais profunda sobre nossos acordos. Mas temos a mente aberta, e foi isso que dissemos a eles”, acrescentou.
No entanto, Wolff não acredita que essa decisão será tomada no curto prazo, como antes do início das férias de verão, por exemplo, no fim de julho. “Não (acredito). Essa é uma decisão muito complicada, duradoura e impactante para a Alpine tomar”, finalizou.
No fim de junho, o site italiano Formu1a Uno apontou a Ferrari como também sendo uma das possibilidades vistas com mais entusiasmo por parte da Alpine.
A Fórmula 1 agora volta a correr no Hungaroring, para o GP da Hungria entre os dias 19 e 21 de julho.
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