Milão e Cortina d’Ampezzo sediarão Jogos Olímpicos de Inverno de 2026
Candidatura das cidades italianas vence dobradinha de Estocolmo e Are<b> por 47 a 34</b>
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As cidades italianas de Milão e Cortina d’Ampezzo foram anunciadas nesta segunda-feira pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), em Lausanne (SUI), como sedes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2026. A candidatura derrotou a dobradinha Estocolmo e Are, na Suécia, pelo placar de 47 a 34. Os países defenderam seus projetos perante os 82 delegados da entidade.
A Itália, portanto, voltará a sediar o evento 20 anos depois dos Jogos de 2006, realizados em Turim. O país também organizou a edição de 1956, em Cortina d'Ampezzo. Os Jogos de 2026 acontecerão entre os dias 6 e 22 de fevereiro. A próxima edição, em 2022, será realizada em Pequim, na China.
O projeto vencedor é estimado em 1,3 bilhão de euros (cerca de R$ 6,57 bilhões), dos quais 400 milhões de euros (cerca de R$ 1,745 milhão) serão bancados pelo COI.
"Estamos orgulhosos deste grande resultado! A Itália venceu. Todo o país trabalhou unido e compacto na ambição de realizar e oferecer ao mundo um evento esportivo memorável", disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte, no Twitter.
As provas serão divididas entre quatro polos: Milão, Cortina, Valtellina e Val di Fiemme, vale situado na região de Trentino-Alto Ádige, também nos Alpes italianos. A cerimônia de abertura deve acontecer no San Siro, atual estádio da Inter de Milão e do Milan, que planejam construir uma nova arena.
A cidade de Milão deve receber as provas indoor, como hóquei e patinação, enquanto o Valtellina, situado na fronteira com a Suíça, organizará as disputas de snowboard e esqui alpino masculino. O feminino será em Cortina, que sediará eventos como curling, bobsled, trenó e skeleton. Já o Trentino-Alto Ádige abrigará as competições de biathlon, patinação de velocidade e esqui de fundo.
A Itália era favorita na disputa, após uma série de desistências. Calgary (CAN), Innsbruck (AUT), Oslo (NOR), Munique (ALE), Sion (SUI) e Sapporo (JAP) abriram mão de suas candidaturas nos últimos anos. A principal razão são os custos elevados para organizar um evento deste porte.
A candidatura italiana foi lançada em 2018 e previa a participação de Turim, mas as disputas políticas com Milão fizeram a cidade abandonar o projeto.
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