Em meio aos problemas políticos envolvendo a Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos (CBDA), somada a pressão pela atuação discreta na Rio-2016, onde não conquistou nenhuma medalha, a natação brasileira se despede do Mundial de Budapeste (HUN) com um saldo positivo.
Com uma delegação enxuta, com 16 integrantes, o atletas conseguiram uma atuação superior em relação a edição de Kazan, na Rússia, em 2015. Os brasileiros estiveram em 12 finais, duas a mais em relação ao último Mundial.
Além disso, em Budapeste, foram cinco medalhas conquistas nas piscinas (um ouro e quatro pratas) e três em águas abertas (um ouro e dois bronzes). Em 2015, foram quatro pódios (duas pratas e dois bronze) nas piscinas e as mesmas três na maratona aquática (um ouro e dois bronzes).
A classificação geral também foi distinta. O Brasil termina na 10ª colocação no quadro geral de medalhas (13º em 2015) e em nono na natação (14º em 2015).
Apesar dos bons números, vale ressaltar que os nadadores verde e amarelos ainda apresentam alguma dependência de provas que não integram o programa olímpico. Cinco das oito medalhas do Mundial da Hungria vieram de provas não olímpicas (50m costas - Etiene Medeiros; 50m peito - João Gomes Jr; 50m borboleta - Nicholas Santos; 5km e 25km - Ana Marcela).