As investigações ainda são iniciais, mas o que se sabe é que as condições climáticas não eram as ideais para voo. O helicóptero em que estava Kobe Bryant, que acabou colidindo e matando o ex-astro da NBA, sua filha e outras sete pessoas, estava a pouco menos de 500 metros de altitude por conta do nevoeiro e acabou perdendo o contato com a torre de controle. Agora, o foco é descobrir a causa do acidente e entender as condições do nevoeiro em Calabasas, onde ocorreu a queda.
– A situação climática não atendia os padrões mínimos para voo. O departamento exige um mínimo de duas milhas (3,2 km) de visibilidade e um teto de nuvens de 800 pés (240 metros) para voar - afirmou o porta-voz do departamento de polícia Josh Rubenstei.
De acordo com o jornal de Los Angeles, a névoa era densa que o Departamento de Polícia da cidade manteve seus helicópteros em solo, por conta do forte nevoeiro na região. Vale salientar, que quanto mais baixo a aeronave estiver as ondas de rádio ficam raras, o que interfere na comunicação.
O Comitê Nacional de Segurança do Transporte (NTSB, em inglês) ouviu testemunhas oculares do acidente, buscando entender os motivos. Há um consenso que havia muita neblina. No momento, o local está isolado para a realização das investigações. No entanto, fãs do atleta buscam chegar próximo.
ÁUDIO DO HELICÓPTERO
Nesta segunda-feira, os áudios foram divulgados e mostram a comunicação do helicóptero com as torres de controle em Los Angeles. No último contato feito pelo piloto, no momento em que sobrevoava sobre Calabasas, a aeronave voava em condições visual especial a 1.500 pés (450 metros).
A última mensagem informou que o N72EX (código da aeronave) estava em altitude abaixo do ideal para aquela área. Na sequência, o helicóptero some do radar, indicando que possivelmente colidiu com um terreno na região de Calabasas.