Se o TL1 foi mais discreto que o esperado, Lando Norris tratou de mostrar que a McLaren está muito bem, obrigado, e liderou o TL2 do GP da Hungria, realizado nesta sexta-feira (19). O britânico cravou 1min17s788 e colocou 0s243 sobre Max Verstappen graças ao ótimo primeiro setor. Carlos Sainz ficou em terceiro.
A batida de Charles Leclerc antes da primeira metade da sessão acabou atrapalhando um pouco o trabalho das equipes, já que o guard-rail na curva 4 precisou de reparos. Isso tomou cerca de 15 dos 60 minutos, mas o prejuízo maior foi mesmo para a Ferrari, que até mostrou progresso significativo novamente com Sainz, só que dessa vez não foi páreo para Norris e Verstappen.
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Sergio Pérez desgarrou do fundo e pegou o quarto lugar, colocando o segundo RB20 à frente do W15 de George Russell. Kevin Magnussen honrou a Haas com uma boa sexta posição, à frente do outro carro da Mercedes, o de Lewis Hamilton. Daniel Ricciardo, Alexander Albon e Fernando Alonso fecharam o top-10.
Confira como foi o TL3 da F1 em Hungaroring:
Depois de uma sessão tranquila e que terminou com a liderança de Sainz, a F1 voltou à ação na pista húngara com a temperatura da pista um pouco mais baixa comparada a do TL1, em 48°C, enquanto os termômetros registravam 32°C. Sem demora para registrar tempos, portanto, a sessão começou com liderança da Red Bull, porém Pérez foi quem comandou os minutos iniciais com 1min18s568. Só que Verstappen logo deu o ar da graça e fechou a primeira fila taurina, ficando a 0s136 da marca do mexicano.
Perto dos 15 minutos completados, os Mercedes de Russell e Hamilton apareciam próximos na sequência, enquanto Ricciardo, Sainz, Norris, Albon, Logan Sargeant e Leclerc fechavam o top-10, com apenas o representante da McLaren calçado com os pneus duros contra os médios dos demais. Piastri, também de duros, era somente o 13º.
Com pouco mais de 40 minutos para o fim, a transmissão mostrou a Ferrari #16 rodando depois de estampar a traseira na barreira de proteção. Depois, a imagem recuperada trouxe o instante em que Leclerc perdeu o controle na saída da curva 4 e virou passageiro.
Bandeira vermelha, e ao contrário do que acontece na classificação, o cronômetro seguiu na regressiva, mesmo o guard-rail tendo de ser reparado para o reinício. A paralisação durou até às 17h32 locais (12h32 de Brasília), faltando cerca de 29 minutos para o final da sessão. Pista liberada, e os carros da Mercedes tomaram a frente na fila que se formou nos boxes.
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Em volta rápida, Russell, de macios, fez o segundo melhor setor e pulou para a liderança, 0s069 mais rápido que Hamilton. E por muito pouco, a bandeira vermelha não foi novamente acionada, agora por conta de Guanyu Zhou, que vinha em volta rápida e pegou o Red Bull de Pérez lento pelo meio do caminho.
Sem acidentes, Norris pôde acelerar para colocar a McLaren na ponta com o tempo de 1min17s788, mais de 0s3 mais rápido que Sainz. Pérez recuperou-se e voltou a ficar com o RB20 #11 à frente da Mercedes, enquanto Magnussen arrancou um quinto lugar com a Haas.
A 20 minutos do fim, Verstappen fez o melhor segundo setor e fechou em 1min18s031 — bom tempo, mas ainda 0s2 distante do de Norris, que prevaleceu no primeiro trecho o bastante para sustentar a ponta. Sainz era o terceiro com a Ferrari.
Com mais cinco minutos completados, Norris partiu para o stint final com os pneus duros já em simulações de corrida. A Mercedes, por sua vez, escolheu os vermelhos para os long runs, enquanto Verstappen foi para mais um trecho de médios — testes variados e deixando a disputa ainda mais aberta para o resto do final de semana. Mas a sexta-feira deixou McLaren e Ferrari partindo na ponta.