Olá, amigos, tudo bem?
Quero contar para vocês como foi importante essa semana para nós, da Meyer Shank Racing, pois participamos do primeiro Open Test do ano, promovido pela IndyCar. Como não poderia ser diferente, a pista escolhida é localizada na Flórida, praticamente o único local disponível para treinos e corridas nessa fase do ano por causa do inverno.
Para os três dias de práticas (22 a 24), a IndyCar escolheu Homestead-Miami Speedway, em seu traçado misto. Como a categoria praticamente não testa, foi uma oportunidade que não poderíamos perder, embora a IndyCar tenha permitido apenas um carro por equipe. Mesmo assim, foi muito útil. Aliás, duplamente útil e necessário.
No âmbito da nossa equipe, nossos pilotos, o Felix Rosenqvist e o Tom Blomqvist, puderam trabalhar no acerto numa situação muito favorável, coisa que não tiveram a oportunidade de fazer antes. Eles trabalharam bastante e se sentiram muito confortáveis no carro.
Mas a razão do teste foi oferecer para as equipes a chance de colocar na pista o carro desta temporada, já com a configuração nova. Os carros da Indy, desde a primeira corrida de 2024, em St Petersburg, terão a configuração de freio e câmbio para receber os motores híbridos, que estrearão na segunda metade do calendário do NTT IndyCar Series, mais exatamente após a Indy 500.
Essa configuração deixou o carro mais leve e a perspectiva é boa. Vamos andar assim no início do campeonato, ou seja, “roupinha” de híbrido, mas sem híbrido. Aí, quando tivermos os novos motores, talvez tenhamos de mudar a chavinha e começar tudo de novo. Vamos ver.
E por falar em mudar a chavinha, nesta semana estarei em Las Vegas participando de um evento sensacional, promovido pela American International Automobile Dealers Association. É uma espécie de salão de automóvel das concessionárias de carros novos e usados nos Estados Unidos. E como tenho interesse neste setor, vou lá para aprender um pouco.
É isso aí, amigos, forte abraço e até semana que vem.