O tenista brasileiro Gustavo Heide, de 22 anos, viveu um 2024 muito especial. O atleta furou o qualifying e disputou o torneio de Roland Garros, seu primeiro Grand Slam da carreira. Após mais um dia de muito trabalho na Tennis Route, academia onde treina na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o quinto melhor do país na atualidade conversou com o Lance!. Na entrevista, ele revelou suas referências no esporte, contou o maior sonho e muito mais. Assista ao vídeo acima ou leia as respostas abaixo.
Como foi o 2024 de Gustavo Heide?
"Com certeza foi o melhor ano da minha carreira, conseguindo classificar para os meus primeiros Grands Slams profissionais, ganhando meu primeiro título de Challenger (Assunção), que vinha buscando desde o ano passado. Eu comecei esse ano muito bem, mais confiante, acreditando mais em mim. Agora é reta final do ano, tem mais alguns torneios para terminar bem, quem sabe com o meu melhor ranking."
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Como será o 2025 de Gustavo Heide?
"Eu vou ser um cara mais vivido, mais experiente, passei pela primeira vez por várias coisas esse ano. Eu vou chegar com mais aprendizado aos torneios maiores. A expectativa é alta para fazer um grande ano de novo e ir melhorando o meu ranking."
Onde pode chegar a 'brazillian storm' do tênis brasileiro?
"É um momento muito bom, a nova geração vindo muito forte, envolvida, focada em fazer o tênis brasileiro crescer. É importante para nós estarmos todos num ambiente juntos (outros grandes nomes como Thiago Wild e Thiago Monteiro também treinam na Tennis Route), isso vai nos motivando para colher os resultados lá na frente."
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Qual será o futuro de Gustavo Heide no tênis?
"É difícil falar: 'Eu vou ser isso'. Mas meu sonho de tenista é estar entre os dez melhores do mundo. É um sonho difícil, que vai demorar a chegar, todos estão lutando para alcançar isso. Mas espero que nos próximos dez anos eu esteja bem melhor do que estou hoje. Eu acredito no processo."
Quais são as maiores referências de Gustavo Heide no tênis?
"Guga e (Novak) Djokovic, eu sempre fui muito fã dos dois. O Djoko acompanhei desde pequeno. O Guga não cheguei a assistir, mas tenho acompanhado a história por ser brasileiro. Eu li o livro dele, que é muito bacana. Eu já tirei duas fotos com o Djokovic, mas nunca cheguei a conversar com ele. Enfrentar ele um dia seria um sonho."