Olimpíadas: Comitê aprova participação de boxeadoras transgênero excluídas do Mundial

Atletas irão competir no boxe feminino durante as Olimpíadas

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O Comitê Olímpico Internacional anunciou nesta terça-feira (30) que decidiu aceitar a participação de duas atletas do boxe, que são transgênero, nos Jogos Olímpicos de Paris. A argelina Imane Khelif, da categoria 66kg, e a taiwanesa Lin Yun-Ting, da categoria de 57kg, estão liberadas para atuar a partir da quinta-feira (01).

A decisão é considerada polêmica porque as duas lutadoras foram proibidas de atuar no Mundial de 2023 pela Associação Internacional de Boxe (IBA). Na ocasião, o presidente da associação argumentou que as duas foram deixadas de fora da competição por conta da presença dos cromossomos XY. No entanto, o Comitê Olímpico Internacional optou por flexibilizar as regras no boxe assim como fez com outros esportes.

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Imane Khelif irá representar seu país nas Olimpíadas pela segunda vez consecutiva. Aos 25 anos, ela fez sua estreia em Tóquio, em 2020, e foi derrotada nas quartas de final contra a irlandesa Kellie Harrington. Seu cartel de lutas amadoras na carreira consiste em nove vitórias e cinco derrotas.

Lin Yu-Ting, por sua vez, possui uma carreira mais consolidada no boxe amador. Ela conquistou a medalha de ouro no Mundial de 2018 e 2019 promovido pela AIBA, além de ter conquistado a medalha de bronze no Mundial de 2023, sendo posteriormente desclassificada pela organização. Seu cartel no boxe é de 19 vitórias e cinco derrotas.

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