menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Ondas gigantes ameaçam equipes da Volvo Ocean Race

A terceira etapa da Volta ao Mundo assusta os competidores com ondas de 13 metros e ventos de 60 nós

Perto do Rio de Janeiro, Martine Grael conta as estratégias para vencer etapa
imagem cameraA campeã olímpica Martine Grael é integrante do team AkzoNobel
Avatar
Lance!
São Paulo (SP)
Dia 12/12/2017
16:33
Atualizado em 12/12/2017
16:55

  • Matéria
  • Mais Notícias

A terceira etapa da Volvo Ocean Race - percurso entre a Cidade do Cabo (AFS) e Melbourne (AUS) - já começa a assustar os tripulantes dos sete times inscritos na competição. Ondas de 13 metros e ventos de 60 nós (110 km/h) são esperados nas próximas horas nos mares do sul. A meteorologia indica que o tempo ruim vai entrar a partir da madrugada desta quarta-feira. A etapa deve durar 15 dias e largou da África do Sul no último domingo.

Os navegadores precisam prestar atenção em um fator importante: assumir o risco de andar rápido mais próximo do gelo do sul ou encarar as tempestades. A organização da Volta ao Mundo mantém uma zona de exclusão virtual para manter a flotilha a uma distância segura do gelo da Antártica.

Nenhum dos sete barcos disparou na ponta. Os líderes do campeonato MAPFRE e Dongfeng Race Team estão mais próximos ao sul. Com eles estão team AkzoNobel - da campeã olímpica Martine Grael - e Team Brunel. Mais ao norte estão Team Sun Hung Kai / Scallywag, Vestas 11th Hour Racing e Turn the Tide on Plastic.

- Há um certo risco de estar mais ao sul e também diretamente na frente da tempestade - explicou Simon Fisher, navegador do Vestas. O velejador é um especialista nesse tipo de decisão. Afinal, ele estava no Abu Dhabi Ocean Racing na vitória em 2014-15.

- Será um par de dias interessantes. Vem a dúvida de velejar na tempestade ou navegar em um lugar seguro, cuidar do barco e não se colocar em um lugar onde você possa ser atropelado pela tempestade - acrescentou.

A terça-feira foi triste a bordo do Team Brunel. O pai do comandante Bouwe Bekking faleceu na semana passada e seu velório seria nesta terça-feira. O holandês decidiu correr a etapa em sua homenagem.

- Sabíamos que era uma questão de tempo e concordamos antecipadamente que eu iria competir, mas não estou feliz com isso. Ele sempre apoiou minha escolha de ser um atleta profissional. Hoje, meus pensamentos estão com meu velho, a quem sentirei muita falta.

continua após a publicidade

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias