Pâmela Rosa e Pedro Barros detonam mudança na gestão do skate: ‘Decisão não democrática’
Skatistas saem em defesa da Confederação Brasileira de Skate (CBSk)
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Os skatistas Pâmela Rosa e Pedro Barros detonaram a decisão da World Skate (WS) de colocar a gestão do skate olímpico sob responsabilidade da Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP), e não mais da Confederação Brasileira de Skate (CBSk). Os atletas entendem que a decisão vai atrapalhar a preparação para os Jogos de Paris.
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Em postagem nas redes sociais, Pâmela Rosa se disse "extremamente triste" com a decisão. A atleta já havia manifestado insatisfação quando a resolução foi especulada.
- Nesse momento, fico extremamente triste com uma decisão não democrática que irá prejudicar e muito a minha preparação nesse ano olímpico! Fico constrangida em representar uma federação (CBHP) que nada tem a ver conosco! - publicou.
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Pedro Barros gravou um vídeo, além de escrever um comunicado, para explicar aos seus seguidores a sua visão sobre a situação. O skatista defendeu veementemente o trabalho da CBSk. Durante o texto, ele chegou a dizer que a troca na gestão seria comparável ao basquete passar a ficar sob responsabilidade da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
- O skate, que sempre foi uma modalidade negligenciada e marginalizada no Brasil desde os seus primeiros dias, teve crescimento e representação com a CBSk. Foram muitos anos de batalha para conseguir novas pistas, oportunidades e o direito de andar de skate. Desde a criação da CBSk, o skate teve conquistas expressivas e não foi nada fácil - relatou.
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ENTENDA O CASO
A World Skate (WS), entidade responsável por gerir o skate olímpico mundial, deixou de reconhecer a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) como sua integrante, conforme decisão publicada na quarta-feira (10). O órgão entende que apenas uma instituição por país pode ser filiada à federação internacional e priorizou a proposta da Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP). O Comitê Olímpico do Brasil (COB) será responsável por executar o planejamento dos atletas para os Jogos Olímpicos de Paris.
A World Skate não gere apenas o skateboarding, mas esportes sobre rodas no geral, como a patinação. A ideia é que a CBHP funcione como uma agregadora das 13 modalidades sob gestão do órgão dentro do Brasil. Dessa forma, cada esporte teria uma comissão autônoma, seguindo as regras estabelecidas pela WS e pelo COB.
A decisão deixou a CBSk bastante descontente. O presidente, Eduardo Musa, luta há algum tempo para que a Confederação matenha o controle sobre o skate olímpico brasileiro. Após a publicação da World Skate, a instituição emitiu um comunicado com duras críticas à resolução, chamando-a de "arbitrária". O posicionamento foi rebatido pela WS.
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