Sete vezes campeão pan-americano de boxe, o Brasil pode aumentar significativamente esse número nesta edição dos Jogos, afinal, o país colocou quatro boxeadores em finais. O destaque fica por conta de Hebert Carvalho (de até 75 kg). Ele derrotou o americano Troy Isley na semifinal, na última terça-feira, e agora encara Arlen Cardona, de Cuba. A decisão será nesta sexta-feira, às 22h15, no Coliseo Miguel Grau. O rival do brasileiro tem boas credenciais: atual campeão olímpico, campeão mundial em Doha, em 2015, e ainda é o atual detentor do título, conquistado nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, também em 2015.
O boxe olímpico, assim como o pan-americano, vale destacar, é disputado por atletas amadores. Hebert, por exemplo, é militar, assim como Beatriz Ferreira, que está na decisão da categoria de até 60 kg. Ainda nesta sexta-feira, às 23h45, ela medirá forças com a argentina Erika Sanchez.
E ela chega com boas credenciais: campeã do torneio Felix Stamm, no início do ano, na Polônia. No ano passado, ela foi vice nesta mesma competição. Na semifinal, a baiana derrotou Rashida Ellis, que chegou à competição com boas credenciais.
Na noite da última quinta-feira, dois brasileiros entrariam no octógono, mas também perderam. No feminino, Jucielen Romeu Cerqueira (até 57 kg) e Keno Marley (até 81 kg) perderam para a argentina Leonela Sanchez e para o cubano Julio Peraza, respectivamente.
O boxe é esporte pan-americano desde os jogos de 1951, em Buenos Aires. O feminino começou em 2011, em Guadalajara (MEX). Além dos sete ouros, o Brasil faturou 19 pratas e 35 bronzes, o que o coloca como o sexto maior campeão do torneio (até 2015). Nesta edição, o Brasil faturou dois bronzes - Abner Teixeira (até 91 kg) e Flavia Tereza (até 75 kg), além doas duas pratas. No boxe, os perdedores das semifinais garantem medalha de terceiro lugar.