O Campeonato Mundial de Judô, disputado neste final de semana, em Doha, no Qatar, mostrou que a experiência pode ser a chave para a vitória. O resultado da categoria +100 kg foi mais uma exibição da longevidade do brasileiro Rafael Silva, o Baby, e do francês Teddy Riner. Aos 36 anos, o primeiro se tornou o judoca mais velho a medalhar em um Mundial. Já o segundo, aos 34 anos, passou a ser o lutador de idade mais avançada a conquistar o ouro na competição.
A longevidade de Riner é tão impressionante que o francês também foi o homem mais novo a conquistar um título mundial. O francês conquistou a medalha de ouro no torneio disputado no Rio de Janeiro, em 2007, quando tinha apenas 18 anos.
Durante a trajetória no Mundial, Riner enfrentou apenas um judoca com mais de 30 anos, o romeno Vlăduț Simionescu, de 33, na primeira fase. Na final, o francês superou o russo Tasoev Inal, de 25 anos.
Apesar de ter uma carreira tão dominante, Riner não vencia um título mundial desde 2017. Nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020, ele conquistou um ouro na disputa por equipes, mas ficou com o bronze no individual. No momento, o francês é o quarto colocado no ranking mundial da categoria +100 kg. O lutador será o representante do país da casa nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, e terá o apoio da torcida na busca por mais um ouro olímpico.
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Rafael Silva, por sua vez, não despontou tão novo ao cenário mundial do judô. A primeira medalha conquistada pelo brasileiro foi a prata no Mundial de 2013, aos 26 anos, curiosamente também disputado no Rio de Janeiro. Depois, o lutador foi bronze em 2014, 2017 e agora em 2023. O judoca ainda é o brasileiro mais bem colocado do ranking mundial e vive a expectativa de marcar presença em Paris-2024.