Olá, amigos, tudo bem?
Estou escrevendo a coluna de hoje em Palm Springs, na Califórnia. Daqui para a cidade de Palm Desert leva mais ou menos meia hora de carro. É nessa região que fica o The Thermal Club, local de rodada da IndyCar, neste final de semana. Como vocês verão, será muito diferente daquela que o fã da IndyCar está acostumado, entretanto, será um evento bem importante para a Meyer Shank Racing, uma vez que será uma chance rara de testar.
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The Thermal Club é um condomínio de casas de luxo e superexclusivo. Aí no Brasil, há condomínios que se destacam porque tem um belo lago, porque é na praia ou porque tem um hípica. The Thermal Club é a mesma coisa, mas a diferença é que tem uma pista de corrida. É isso mesmo, aquele monte de casa bonita e a pista em volta.
Um lugar tão especial assim, pede uma etapa com grandes atrativos. Pensando nisso, a segunda etapa do NTT IndyCar Series será repleta de novidades. A primeira delas é que não haverá contagem de pontos para o campeonato.
A outra é o formato de competição. Serão duas provas curtas e a final com 12 carros. Nessa última corrida, estará em jogo um prêmio milionário, de US$ 1,756 milhão em jogo. Trata-se da maior bolsa para uma corrida de IndyCar, com exceção da Indy 500, obviamente.
Apesar de não ser usado pela categoria nos últimos tempos, esse expediente de estabelecer ótimos prêmios para uma corrida já foi muito utilizado na Indy. E volta agora nesse lugar muito legal, que conheci no ano passado quando o local foi visitado pela primeira vez pelo carros da Indy
Um fato super importante é que, na sexta-feira, 22, teremos nada menos do que cinco horas de Open Test para trabalhar o acerto do carro. No sábado, vamos repetir a dose, com mais quatro horas. Tudo isso antes do Qualifying, que no horário local da Califórnia, terá início às 8:00 PM. Ou seja, o grid será formado em atividade noturna.
Já no domingão, 24, no horário do Brasil, teremos um prova curta de 20 minutos às 13:15 e a outra às 13:45. Os 12 melhores disputarão a bolada na corrida final, com duração de 55 minutos, num traçado de 4,8 km.
O circuito foi feito por quem realmente gosta de pilotar. Em formato de #3 – aliás, o meu número em quase toda minha carreira na Penske -, são 19 curvas entre retas, aclives, declives, curvas de alta e baixa, grandes retas e tudo o mais que os amantes de um traçado clássico desejam.
Toda essa atividade vai completar uma semana de muitos testes, pois antes de seguir rumo ao Pacífico, nossos carros treinaram na segunda-feira, 18, em Barber, com ótima atuação do Felix Rosenqvist e do Tom Blomqvist.
Convido a todos a estarem ligados nas transmissões da TV Cultura e ESPN porque, garanto para vocês, vocês vão se divertir bastante vendo uma corrida inédita num dos lugares mais exclusivos do planeta para a prática do automobilismo.
Abraço a todos e até semana que vem.