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Helio Castroneves
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 18/04/2025
15:47
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Olá, amigos, tudo bem?

Nesta Sexta-feira Santa, católico que sou, não poderia começar essa minha conversa com vocês sem desejar uma Feliz Páscoa em família, não nos esquecendo daquele que morreu por nós e continua nos abençoando para além da crucificação, elevando-se à Vida Eterna.

A Páscoa tem um significado muito grande para os católicos e minha formação me remete a um período de introspecção e fé. Para além da data, acho mesmo que o importante é que todos professem sua fé em liberdade e em irmandade.

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Mas voltando para as corridas, a Meyer Shank Racing teve um jornada de força em Long Beach, com bons resultados no NTT IndyCar Series e no IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Mais na Indy, para falar a verdade, mas no geral fomos bem.

Na Indy, quase que o Felix Rosenqvist conquista o primeiro pódio da temporada para a gente. Ele conquistou P4 no Qualifying e andou o tempo todo no bloco da frente, com exceção apenas para as paradas nos pits, que em Long Beach foram três. Na fase final da prova, que no total teve 90 voltas, ele parecia bem firme em 3º, mas não conseguiu segurar o avanço do Christian Lundgaard porque precisou entrar no modo de economia de combustível.

O Marcus Armstrong garantiu o P7 no Qualy e chegou a liderar a corrida, mas terminou em 12º. Embora ele estivesse gostando do carro, uma estratégia diferente e um dos pits não tão satisfatório acabou prejudicando o seu resultado final. De todo modo, os dois pilotos se sentiram muito bem nos carros e seguros do que estavam fazendo. Isso, sem dúvida, é resultado da evolução que a equipe vem experimentando. Nessas três primeiras corridas, Felix acumulou 88 pontos e está classificado em P4. O Marcus tem 50 e está em 14º.

➡️ Papo com Helio Castroneves: Rodada dupla da MSR em Long Beach

Fã que é fã, manifesta-se das mais diversas formas (Foto: Mike Young/ Penske Entertainment)<br>

Na IMSA, nossos dois carros ocuparam a terceira fila no grid, mas basicamente tivemos problemas com o BOP, que significa Balance of Performance ou, em tradução livre – bem livre! -para o português, quer dizer: “vamos mexer no equilíbrio dos carros para o desempenho geral ficar parelho”. Essas mudanças são determinadas pelos técnicos da categoria, quase de corrida a corrida. O objetivo é bom, mas nem sempre funciona, como foi no nosso caso em Long Beach.

Ainda tivemos um problema com o carro #93, pilotado pelo Nick Yelloly e o Range van der Zande, que levou uma batida na traseira e perdeu volta no reparo. No final, fomos 9º com o #60 (Tom Blomqvist e Colin Braun) e 11º com o #93. Não foi, obviamente, o que esperávamos, mas estamos na parada. Na classificação, estamos em P6 e P8, respectivamente.

É isso por hoje, amigos. Excelente Páscoa e até semana que vem.  

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