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Papo com Helio Castroneves: Minha rápida e feliz passagem pelo Brasil

Além de piloto, o brasileiro é sócio da Meyer Shank Racing

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Castroneves e o sobrinho Dudes no kartódromo de Interlagos (Foto: Divulgação / Helio Castroneves)

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Olá, amigos do Lance!, tudo bem?

Estou no Brasil. E como é bom estar no Brasil! Mas já estou me preparando para retornar aos Estados Unidos, pois dessa vez foi um bate-volta para compromissos, mas para fazer muita coisa, principalmente ficar uns dias com Dona Sandra e seu Helio em Ribeirão Preto.

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Meu principal compromisso esportivo foi em Belo Horizonte, a convite da Vicar, para acompanhar a estreia da Stock Car Pro Series no também estreante circuito de rua da capital mineira. Estava ansioso para conhecer a pista e atentar para detalhes por causa da minha experiência em corridas neste tipo de pista. Gostei do que vi.

Mas antes de voar para BH, voltei ao inesquecível Kartódromo de Interlagos, atual Ayrton Senna. Foi uma delícia acompanhar os treinos do meu sobrinho, o Dudes Castroneves, que está correndo na super competitiva Copa São Paulo Light de Kart. É sempre uma alegria estar no kartódromo, pois na minha época de kartista frequentava aquele lugar mágico quase que diariamente. E o Dudes foi bem, pois conquistou um importante P3, na somatória das duas provas realizadas no sábado, 17.

Mas, voltando a falar de BH, corrida de rua é sempre um espetáculo para o público e desafio tremendo para os organizadores. Nada é permanente, é um eterno montar e desmontar, sempre com algo diferente de um ano para outro, mesmo que o traçado e a estrutura sejam os mesmos. No caso de BH, as provas de sábado e domingo foram muito boas, o lugar é lindo e o traçado é sensacional.

Acho que tão importante quanto o desafio vencido de realizar provas inéditas em Belo Horizonte, foi a geração de conhecimento para pilotos, equipes, organização e todos os demais segmentos envolvidos no empreendimento.

Isso porque as cidades são dinâmicas no processo de manutenção das ruas. Então, a coisa mais comum é, de um ano para o outro, o asfalto ser outro, mudança nas zebras, curvas ligeiramente – ou totalmente! – modificadas por causa de uma construção nova no local e por aí vai.

Uma coisa que já vi muito nos Estados Unidos é que a primeira corrida, por ser algo novo para todo mundo, sempre causa surpresas para a organização. Mesmo com o melhor dos planejamentos, sempre alguma coisa só pode ser aprendida na prática. Por exemplo, as folhas na pista. Quem é que poderia imaginar aquela grande quantidade? Se o primeiro evento já foi grandioso, o contrato de cinco anos entre a Vicar e a prefeitura de Belo Horizonte permitirá muito mais nos próximos anos.

Eu já tinha saído de BH quando fiquei sabendo que alguns grupos não queriam que o evento fosse realizado. O que posso dizer é que já vi esse mesmo cenário em diversas corridas, ou seja, um certo descontentamento de parcela da população. É verdade, também, que já vi tudo ser resolvido para o ano seguinte. É o que acho que vai acontecer.

Em razão desta agenda, não estive em Madison, no sábado passado, e não estarei no domingo agora, em Portland, exercendo minhas funções na Meyer Shank Racing, mas fiquei muito orgulho com as performances do David Malukas, que quase venceu, não fosse o acidente com Will Power, que reconheceu seu erro, e o Felix Rosenqvist, que largou na primeira fila. Como sempre, os fãs da Indy podem acompanhar tudo ao vivo no Brasil. É só ficar ligado na TV Cultura e canais ESPN.

Abraço grande e até semana que vem!

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