Papo com Helio Castroneves: Quem quer dinheiro? Resposta: todas as equipes da IndyCar

Modalidade vive segunda metade da temporada

imagem cameraHelio Castroneves correu oito anos na Penske ao lado de Will Power, que luta pelo título de 2024 (Foto: Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 30/08/2024
19:13
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Olá, amigas e amigos da redação e da audiência do Lance. Espero que todos estejam empolgados, como eu estou, para mais um final de semana com IndyCar na veia.

Já entramos na fase final da temporada 2024 do NTT IndyCar Series. Neste final de semana, em Milwaukee, no estado norte-americano do Wisconsin, teremos rodada dupla, com uma corrida no sábado e outra no domingo, ambas com 250 voltas. Duas semanas depois, a 17ª e última etapa do calendário será disputada em Nashville, no Tennessee. A característica comum entre esses dois circuitos é que todos são ovais permanentes, de alta velocidade.

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Há várias disputas e circunstâncias específicas acontecendo ao mesmo tempo nessa fase final. A mais importante, obviamente, diz respeito à decisão do campeonato, que neste momento tem a disputa mais forte entre meu ex-parceiro de Penske, o australiano Will Power, e o espanhol Alex Palou, da Ganassi. Ambos já foram campeões e buscam melhorar ainda mais suas posições no ranking histórico da categoria.

Paralelamente a isso, há uma disputa por posições valendo 22 milhões de dólares. Vou explicar. Existem algumas premiações ao longo do ano e uma delas, em particular, é muito significativa para todas as equipes, independentemente do tamanho. Trata-se do Winner Circle, que consiste em premiar com um milhão de dólares cada um dos primeiros 22 carros posicionados na classificação final do campeonato.

Posso garantir que é um reforço de caixa muito importante para as equipes. Se faz diferença até para as grandes, imaginem para as pequenas. O posicionamento é para o carro, não para o piloto. Vou dar como exemplo os dois carros da nossa equipe, a Meyer Shank Racing. Quando um piloto disputa a temporada inteira com o mesmo carro, como é o caso do Felix Rosenqvist e o #60, o posicionamento do carro se confunde com o do piloto. Mas nem sempre é assim e o nosso carro #66 é exemplo disso.

Como vocês se lembram, o ano começou com o Tom Blomqvist pilotando esse carro e foi até a Indy 500. Nas duas provas seguintes, eu pilotei em Detroit e Road America, até a chegada do David Malukas, a partir de Monterey. Então, com 14 corridas disputadas, o #66 tem 164 pontos, resultado da soma da pontuação de nós três.

No atual cenário, o #60, do Rosenqvist, está em 11º lugar e o #66, agora com o Malukas, em 20º. Como tem muita gente querendo estar entre os 22, o negócio é não deixar a peteca cair. Por enquanto, o Papai Noel vai deixar um presente de 2 milhões de dólares para a gente. Que seja assim.

Abração para todos e, como sempre, fiquem ligados na TV Cultura e nos canais ESPN para ver essas duas provas ao vivo. No sábado, a largada será às 19:00. Já no domingo, vai acontecer um pouquinho mais cedo, às 16:00. Até semana que vem!

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