Associação Internacional de Surfe (ISA) enviou uma proposta alternativa para o comitê organizador das Olimpíadas de Paris 2024 e ao governo polinésio, na terça-feira (19), em relação à construção polêmica da torre de juízes de Teahupoo, no Taiti, onde será realizado a disputa do surfe na próxima edição dos Jogos. Diante das críticas, a entidade defende que a competição seja julgada com base de imagens ao vivo captadas da terra, mar e ar, utilizando drones.
— No dia 9 de dezembro, a ISA enviou ao governo polinésio e aos organizadores de Paris 2024 a proposta de realizar as provas olímpicas de surfe em Teahupoo sem a necessidade de construir uma nova torre no recife — explicou a entidade em um comunicado.
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Em resposta, a entidade organizador de Paris 2024, respondeu à proposta alegando que buscará entender as implicações do novo formato.
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— Frente a essa mudança de posição, Paris 2024 entrará em contato com os atores-chave do processo: o governo polinésio, a ISA, a WSL (Liga Mundial de Surfe) e a OBS (emissora dos Jogos) para entender como a ISA planeja a organização das provas sem o uso de uma torre de juízes, considerando os desafios esportivos, de transmissão televisiva, orçamentários e de legado — afirmou o comunicado oficial.
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A polêmica em relação a este caso nasceu após o anúncio de organizações ambientais que manifestaram a preocupação. Segundo o jornal britânico “The Guardian”, as entidades argumentaram que o projeto teria impacto significativo nos recifes de coral e na fauna marinha, causando danos ambientais irreparáveis.