Silêncio. Essa foi a atitude tomada pelos atuais patrocinadores da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), envolta em denúncias de mau uso de verbas de sua antiga patrocinadora, a Eletrobras.
O Bradesco, que só no ano passado repassou mais de R$ 8 milhões à entidade, afirmou à reportagem do LANCE! por meio de sua assessoria que não iria comentar o caso. A Nike, que também está no rol de apoiadores da CBB, repetiu a frase do banco.
Vale lembrar que ambas as empresas assinaram o "Pacto pelo Esporte", um acordo lançado em outubro que pede mais transparência e melhor investimento de recursos de patrocínio em entidades esportivas.
Além disso, após o basquete brasileiro correr o risco de não disputar a Olimpíada do Rio de Janeiro, graças à uma dívida de R$ 2 milhões da CBB com a Federação Internacional de Basquete (Fiba), Bradesco e Nike quitaram o valor.
A estatal Eletrobras, principal interessada na resolução das denúncias contra a Confederação, também afirmou que não irá comentar o caso, visto que o mesmo encontra-se sob proteção judicial.
Segundo matéria publicada pelo portal UOL, o mandatário do basquete brasileiro, Carlos Nunes, pagou despesas pessoais, como passagens aéreas e mordomias para a sua esposa, Clarice Mancuso Garbi, filho e neto, com o cartão corporativo da presidência da entidade. Além de utilizá-lo em viagens para Cancún (MEX), Paris (FRA), Natal, e outras localidades.