Polícia conclui investigação e nega crime em caso de sabotagem da Mercedes a Hamilton na F1

Polícia de Northamptonshire não constatou nenhum delito criminal na mensagem enviada às equipes da Fórmula 1

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Hamilton vai para a Ferrari em 2025 (Foto: Reprodução/F1)

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A Polícia de Northamptonshire, na Inglaterra, descartou crime no e-mail anônimo enviado às equipes da Fórmula 1 acusando a Mercedes de sabotagem contra o heptacampeão mundial Lewis Hamilton, a caminho da Ferrari a partir de 2025. A investigação começou no início do mês, quando a mensagem foi enviada para representantes das equipes da categoria e parte da imprensa especializada.

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O e-mail acusa a equipe alemã e, principalmente, o chefe da equipe, Toto Wolff, de “sabotagem sistemática” no W15 do #44, prejudicando o desempenho do piloto em pista e, principalmente, a saúde mental do piloto britânico. Nesta terça-feira (25), no entanto, a polícia disse que não havia descoberto que nenhum crime havia sido cometido, mas que havia aconselhado a Mercedes sobre como proceder em caso de reincidência.

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- A polícia de Northamptonshire recebeu um relatório em 12 de junho sobre um e-mail que havia circulado dentro da Mercedes - disse um porta-voz da polícia do condado à emissora britânica BBC.

- Não foi constatado nenhum delito criminal. No entanto, foram dadas orientações sobre quaisquer outros e-mails que a equipe possa receber - concluiu a autoridade.

Em 2024, o heptacampeão está com dificuldades para superar George Russell, principalmente durante as classificações — o #63, inclusive, conseguiu largar à frente de seu companheiro de equipe em oito oportunidades ao longo das dez etapas disputadas até aqui na temporada 2024. Durante o fim de semana do GP de Mônaco, Hamilton chegou a afirmar que “não tinha uma resposta clara” para a queda de rendimento do W15, afirmando ainda que não possuía nenhuma esperança de conseguir derrotar seu colega de garagem. As declarações atiçaram os fãs do piloto, que espalharam a narrativa de que Lewis poderia estar sendo prejudicado.

No último fim de semana, Wolff rebateu as acusações e disse que isso veio de alguém que “não bate bem da cabeça”.

- Os pilotos têm dias bons e ruins. Quando as coisas não funcionam como o piloto gostaria, é claro que ele não vai ficar feliz. Lewis é o nome mais icônico da Fórmula 1 e faz parte da família Mercedes, e enquanto fizer parte dela, será um amigo. Todas essas teorias da conspiração vieram de alguém que não bate bem da cabeça - disse o mandatário.

- Temos dois carros e queremos somar pontos para o Mundial de Construtores. Não tenho nenhum respeito pelas pessoas que se escondem atrás de um computador ou de contas anônimas do Instagram. Se alguém tiver alguma crítica construtiva, por favor, apresente-a e analisaremos. Como você pode pensar que alguém de uma equipe poderia ir contra o seu próprio carro? - questionou.

Lewis Hamilton e Toto Wolff (Mercedes) - GP da Austrália
Foto: AFP

Após o GP da Espanha, onde Hamilton conseguiu o primeiro pódio da temporada ao cruzar a linha de chegada em terceiro, o chefe do time de Brackley voltou a criticar as acusações.

- É bom vê-lo em um ótimo fim de semana, pois tem sofrido faz tempo e a estratégia não tem ajudado. Mas hoje contou a seu favor e estou feliz por esse pódio dele, fazia tempo. Tenho zero respeito por esses teóricos da conspiração, já que não têm cérebro. Queremos um carro que ganhe corridas e campeonatos, e quem não concorda deveria assistir outro esporte - acrescentou.

A Fórmula 1 volta de 28 a 30 de junho, na Áustria, a segunda de três corridas em sequência.

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