Os Estados Unidos deixaram a desejar na Copa do Mundo da China e perderam a hegemonia no basquete. Os americanos caíram nas quartas de final e ficaram sem medalha pela primeira vez desde 2002. Além disso, terminaram o torneio em sétimo lugar, o pior desempenho da história.
Sem as principais estrelas da NBA, a seleção americana desembarcou na China bastante enfraquecida após conquistar três Olimpíadas e dois Mundiais. Com o fim da hegemonia de 13 anos, surgiram as críticas, inclusive do diretor-geral do USA Basketball, Jerry Colangelo. O técnico Gregg Popovich, porém, rebateu.
- Eles querem jogar o jogo da vergonha, como se devêssemos ter vergonha porque não conquistamos uma medalha de ouro? Essa é uma atitude ridícula. É imatura, é arrogante e mostra que quem pensa isso é que não respeita todas as outras equipes no mundo e não respeita que esses caras fizeram o melhor que puderam - disse o treinador pentacampeão da NBA.
No verão passado, a pré-lista dos Estados Unidos contava com 35 atletas, entre eles as principais estrelas da NBA, como LeBron James, Kevin Durant, Stephen Curry, James Harden e cia. Mas 31 atletas pediram dispensa e quatro foram para o Mundial da China: Kemba Walker, Khris Middleton, Harrison Barnes e Myles Turner. Popovich exaltou o grupo.
- O esforço deles foi fantástico. Eles nos permitiram treiná-los. Você dá às pessoas o crédito pelo que fizeram, e é isso. Mas não é um jogo de culpa e vergonha. Isso é ridículo - afirmou o comandante, que ressaltou que não é ainda não é hora para pensar na lista de Tóquio.
A seleção americana se despediu da Copa do Mundo da China na manhã deste sábado, com vitória por 87 a 74 sobre a Polônia, e o modesto sétimo lugar na classificação geral. Apesar da campanha, os Estados Unidos terminaram entre os dois melhores das Américas e garantiram vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.