O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, marcou presença no lançamento da temporada 2016/2017 do NBB na manhã desta terça-feira, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo (SP). O dirigente falou sobre a visita do espanhol Jose Luiz Saez, membro do Comitê Executivo da Federação Internacional de Basquete (Fiba), no mês passado. E voltou a refutar a ideia de uma intervenção por conta dos diversos problemas financeiros.
– Não houve nada disso. Convidei a Fiba para conhecer a CBB. Como o secretário-geral não pode vir, mandaram o Saez. Ele veio, conversou conosco e retornou. Ficou de voltar mais adiante para continuarmos nossa conversa – afirmou o dirigente, sem esconder seu incômodo.
– Nunca houve isso (questão de interventor). Ele ficou um dia e meio na CBB e já voltou. Ele não falou nada – completou Nunes.
Em contato com o LANCE!, a Fiba, por meio de sua assessoria de imprensa, reproduziu um comunicado divulgado em setembro, no qual a entidade confirma a criação de uma “força-tarefa” comandada por Saez para auxiliar a CBB a resolver os problemas que têm enfrentado, inclusive financeiros.
- Temos o nosso balanço. É só olhar o balanço. Esse um assunto (dívidas) está sendo tratado pela diretoria. Podem entrar em contato com administrativo, o financeiro. Estamos trabalhando para solucionar alguns probleminhas que tivemos quando perdemos nosso patrocinador maior - avaliou Nunes, que garantiu ter quitado a dívida com a Fiba referente ao convite para a Seleção Brasileira masculina participar da Copa do Mundo de 2014.
Vale lembrar que no próximo ano acontecem as eleições na entidade brasileira. O atual presidente não vai seguir no cargo.
- Não vou indicar ninguém. Prefiro me excluir - disse.
Liga não se intromete
Com a situação financeira equilibrada e longe dos atuais problemas de gestão da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), a Liga Nacional de Basquete (LNB) só observa todos os problemas enfrentados pela entidade máxima nacional.
- Temos uma relação institucional com a CBB. A liga é uma organização autônoma responsável pela organização do brasileiro de clubes. Para se tornar oficial, precisamos da chancela da CBB. Então, temos uma relação institucional. Mas não temos qualquer tipo de ingerência ou participação, quanto mais nas questões financeiras. Torcemos para que se resolva essa situação, porque seria bom para o basquete. Estamos no mesmo barco. Torço para que seja resolvido - afirmou o presidente da LNB, Cássio Roque.