Nos últimos meses, os eventos de MMA sem luvas começaram a ganhar cada vez mais adeptos. As luvas de boxe têm como função proteger as mãos e dedos do atleta que desfere um soco, assim como o rosto de quem é atingido. O equipamento impede o impacto seco, evitando cortes e outras lesões sérias. Evidentemente, a luta nunca deixa de ofererer riscos, e os participantes ainda estarão suscetíveis a lesões similares mesmo com o uso da proteção indicada.
Os eventos sem luvas ganharam projeção justamente por vender a ideia de uma luta "mais perigosa". Na sexta-feira (8), os brasileiros Júnior Cigano e Fabrício Werdum se enfrentaram em um deles, o Gamebred Bareknucle, na Flórida (EUA). Werdum, que foi derrotado no duelo, saiu com a palpebra quase fechada e um corte aberto no supercílio.
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A organização pela qual os brasileiros fizeram uma revanche - Cigano derrotou Werdum pela primeira vez em 2008 - adota as mesmas regras dos principais campeonatos de MMA do planeta, a única grande diferença é a não utilização de luvas.
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O boxe sem luvas existe há séculos, especialmente na Inglaterra, mas está crescendo no mercado norte-americano, com a projeção de organizações legalizadas e participação de nomes conhecidos do MMA e do boxe. A diferença para uma "luta de rua" é justamente a adoção de regras que visam proteger a integridade física dos lutadores.