Em agosto de 2023, aos 17 anos, João Fonseca começou a chamar a atenção do circuito mundial, ao vencer o US Open juvenil, derrotando, na final, o mesmo adversário da decisão deste domingo (22), no NextGen, em Jidá, na Arábia Saudita: o americano Learner Tien. Pouco mais de 15 meses depois, esse fenômeno do tênis brasileiro, agora aos 18 anos, não para de crescer. Ele começou 2024 como o 730º do ranking e termina como o 145º, um salto raríssimo de se ver, em tão pouco tempo.
O torneio vencido por esse carioca de Ipanema foi lançado em 2017. E apenas um tenista sagrou-se campeão mais jovem que o filho de Christiano e Roberta Fonseca, o italiano Jannik Sinner.
A cada proeza apesar de tão pouca idade, João Fonseca vem sendo comparado com grandes nomes das quadras. Mas, com muito pé no chão, o campeão do NextGen não deixa o sucesso subir à cabeça:
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- Isso é um pouco da nossa tradição brasileira. Quando vê um jovem atingindo coisas grandes, coloca como promessa, expectativa. Quero ser eu, João, com esse suporte incrível da minha família e da minha equipe. Quero fazer minha história. Quero viver o presente, seguir trabalhando na minha rotina - assegura.
João Fonseca elogia o técnico Guilherme Teixeira
Mineiro de Belo Horizonte, o técnico Guilherme Teixeira tem sido um personagem fundamental nos feitos na carreira:
- O Guilherme é quase um pai pra mim. Tive a sorte de conhecê-lo quando eu tinha 12 anos e treinava no Country (de Ipanema). O Bruno Bonjean chamou o Guilherme para trabalharem no Country. Na época eu treinava também com Etchecoin, e o Country era do lado da minha casa. Eu ia para os dois. Até que, quando vi que o Guilherme ficaria só comigo, me acompanhando nos torneios, começamos a ter uma relação muito boa. Converso com ele sobre qualquer coisa, só tenho a agradecer por tê-lo na minha vida. Essa relação entre técnico e jogador é muito importante para os dois, não só para o atleta.
A segurança e confiança que João Fonseca tem na equipe e na família são dois dos trunfos desse incrível tenista, que, em agosto, conquistou o primeiro Challenger da carreira, nos EUA. Uma ascensão tão rápida quanto seus potentes golpes.