Cerimônia de Abertura de Pyeongchang-2018 será no dia nove de fevereiro (Foto: Divulgação/ CO PyeongChang-2018)
O Comitê Olímpico Internacional (COI) alertou, nesta quinta-feira, para o risco do Comitê Organizador dos Jogos de Inverno de Pyeongchang-2018 estar planejando instalações que podem se tornar elefantes brancos após a realização do evento na Coreia do Sul.
Após a última inspeção completa antes do início dos Jogos, no dia nove de fevereiro, uma comissão do COI avaliou que a Olimpíada de Inverno será bem-sucedida. Contudo, segundo e entidade, 'o uso definitivo do legado para várias instalações ainda está por ser conhecido'.
- O COI voltou a solicitar que os planos finais sejam apresentados como uma prioridade - disse o órgão olímpico em comunicado.
O pouco aproveitamento de instalações olímpicas com o fim dos Jogos é um problema recorrente nas últimas edições, incluindo as edições de verão, como a Rio-2016. O COI expressou, por meio do comunicado, preocupação com a Coreia do Sul.
Mesmo com o evento ocorrendo a menos de 100km da zona desmilitarizada que separa as duas Coreias, o COI não mencionou as tensões políticas alimentadas pelo programa de testes de mísseis da Coreia do Norte.
Os organizadores de Pyeongchang-2018 seguem otimistas, acreditando que os Jogos ajudem a promover o país que, recentemente, apareceu na imprensa internacional por escândalos de corrupção na política, além do impeachment de sua presidente.
- Queremos fazer destes os melhores Jogos de Inverno de todo os tempos e mostrar a Coreia ao mundo como líder mundial em esportes e como o novo centro para esportes de inverno na Ásia - afirmou o presidente do Comitê organizador, Lee Hee-Beom.
Além das instalações, a baixa venda de ingressos, tando no país quanto no exterior, também preocupa. O problema foi identificado como prioridade neste momento.
- Ainda que os detalhes devam continuar sendo trabalhados nos próximos meses, é evidente que o comitê organizador está bem encaminhado para realizar Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno bem-sucedidos - comentou Gunilla Lindberg, membro do comitê de inspeção do COI
