Robert Scheidt atinge índice e deve ir para a sétima Olimpíada na carreira
Bicampeão e maior medalhista do Brasil em Jogos Olímpicos, com cinco pódios, velejador de 46 anos conquistou a marca estabelecida pela CBVela e está elegível para Tóquio-2020
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Fez história! Robert Scheidt se classificou nesta terça-feira para sétima Olimpíada da carreira. O velejador brasileiro, de 46 anos, disputou o Campeonato Mundial de Laser, em Sakaiminato (JAP), e terminou a competição dentro do top-18, posição estipulada pala CBVela (Confederação Brasileira de Vela) como linha de corte para a definição do representante do país nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
O resultado ainda não garantiu o bicampeão olímpico no megaevento, mas o deixou muito perto do feito. De acordo com o critério estabelecido pela entidade, a única possibilidade de outro velejador ficar com a vaga brasileira para Tóquio na Laser é subindo no pódio do Mundial da classe, em 2020. Diante do cenário atual, é muito improvável que outro atleta o supere até lá.
– Saio do Japão com a sensação de missão cumprida e bem contente por ter dado esse passo importante. O fato de estar elegível para a equipe do Brasil que vai competir em Tóquio, em 2020, é um motivo a mais para trabalhar, pois esse Mundial mostrou que, para atingir o objetivo de andar entre os top 5 e chegar ao top 3, ainda existem detalhes da minha velejada que preciso aprimorar. Esse vai ser o foco para os próximos meses – revelou o bicampeão olímpico e maior medalhista do Brasil em Olimpíadas, que terá como próximo compromisso o Evento-Teste Enoshima-2019, na raia dos Jogos de Tóquio-2020.
Scheidt poderá bater outro recorde, caso confirme a vaga. Ele se tornará o recordista brasileiro em participações em Jogos Olímpicos, com sete no currículo. O medalhista em Atlanta 1996, Atenas 2004 e Sidney 2000 postou uma mensagem nas redes sociais agradecendo o apoio da torcida na etapa.
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A Confederação Brasileira de Vela também utilizou as redes sociais para comemorar a classificação de Robert Scheidt.
As disputas em Sakaiminato foram de altos e baixos para Scheidt. Nos primeiros dias, com vento forte, ele andou sempre entre os top-5. A partir da flotilha ouro, os problemas aumentaram para o brasileiro. No último dia da competição, ele voltou a enfrentar dificuldades, cruzando a linha de chegada em 21° e 32°.
Porém, apesar de todas as dificuldades, Scheidt manteve a 12ª posição, 13 a frente de Bruno Fontes, concorrente direto à vaga na equipe brasileira, que terminou em 25° no geral. João Pedro Souto de Oliveira ficou em 37º e Philipp Grochtmann terminou em 91º.O australiano Tom Burton venceu o Mundial.
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