Ronda Rousey afirma que ‘salvou’ o MMA feminino e detona Cris Cyborg
Lutadora relembrou que Dana White não queria mulheres no Ultimate
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Ronda Rousey, ex-lutadora do UFC, afirmou ao apresentador canadense Chris Van Vliet, na quarta-feira (21), que o MMA feminino só fez sucesso por conta dela. Segundo a estadunidense, ela salvou a modalidade entre as mulheres e se colocou como responsável pela chegada da categoria ao Ultimate.
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— As pessoas se esquecem de como aquela situação era frágil e de como eu consegui nos colocar lá de última hora. O Strikeforce era a única organização que realmente mostrava as mulheres, e isso foi por causa de Gina Carano, porque seu pai estava envolvido com a Comissão Atlética de Nevada e conseguiu sancionar lutas para ela e todas essas coisas — disse Ronda.
Além disso, Ronda atacou a brasileira Cris Cyborg, antiga desafeta, com quem ela nunca chegou a lutar. A norte-americana também lembrou que Dana White tinha rejeição a mulheres no UFC e que precisou chamar atenção no octógono.
— Quando ela (Gina Carano) se foi, Cris Cyborg estava cheia de esteroides até as guelras. Ninguém quer assistir a essa vadia trapaceira. Tudo foi por água abaixo. A divisão estava morrendo. O UFC comprou o Strikeforce e presumiu-se que eles iriam simplesmente absorver todos os talentos masculinos de que gostavam e dobrar toda a organização, porque foi isso que fizeram com o Pride, foi isso que fizeram com o WEC, esse era o modelo de negócios deles. Era uma questão de tempo — completou a lutadora.
Gina foi uma das pioneiras do MMA feminino e fez sucesso na primeira década deste século. Carano perdeu para Cyborg no Strikeforce em 2009. A lutadora anunciou a aposentadoria antes de entrar de vez no mundo dos cinemas e participar de franquias de sucesso, como “Velozes & Furiosos” e “Deadpool”.
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