George Russell reconhece o péssimo momento da Mercedes, perdida na Fórmula 1 desde a mudança no regulamento de motores. Porém, acredita que, mais cedo ou mais tarde, terá a sua chance de lutar pelo Mundial de Pilotos. E quer buscar isso independentemente de quem seja o seu companheiro de equipe no futuro, já que o time de Brackley ainda não definiu o substituto de Lewis Hamilton, a caminho a Ferrari.
Um dos nomes cotados para a vaga é o do tricampeão Max Verstappen. O neerlandês teria interesse em ouvir a equipe alemã de olho no novo regulamento de motores de 2026, já que a Mercedes estaria com um projeto mais avançado do que os concorrentes para a próxima geração da categoria. Para Russell, essa possibilidade não o assusta.
- Eu não me intimidaria de correr ao lado de Max (Verstappen), nem me intimidaria se ele corresse conosco. Tive o maior desafio de entrar na Mercedes contra o maior piloto de todos os tempos, estatisticamente, em classificação e corrida, e tive um desempenho melhor que o dele. É tudo o que posso fazer. Max pode tirar um ano de folga em 2026 e ver qual é a melhor equipe. Eu não ficaria surpreso se ele fizesse isso. Lembre-se, 2026 é uma loteria. Ninguém sabe realmente o que vai acontecer - afirmou ao jornal inglês Daily Mail.
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Apesar de acreditar no próprio taco, Russell destacou que não tem pressa na busca pelo título mundial na Fórmula 1. Para ele, a longevidade demonstrada pelos pilotos mais experientes, como Fernando Alonso e Hamilton, dá essa tranquilidade sobre o futuro.
- Sou um cara leal e a Mercedes me deu oportunidade, mas quero ser campeão mundial. Não é o nosso caso no momento. Mas, há um ano, a McLaren era a equipe mais lenta e agora é a mais rápida. O que me dá esperança é que Max estava em sua sétima temporada quando lutou pelo título, e eu estou na sexta. Tenho 26 anos, e Alonso tem 42. Vendo o desempenho dele, não vejo razão para que eu não possa chegar aos 40 anos na F1. Então, sei que minha hora vai chegar. Não estou nem um pouco preocupado - emendou o #63.
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Além dele, outros talentosos pilotos chegaram na F1 há um tempo e ainda não conseguiram brigar pelo título, como Lando Norris e Charles Leclerc. E os dois foram citados pelo piloto.
- Acredito que teremos nossa chance. Agora é a chance do Max, mas nos primeiros seis anos não foi, o que foi frustrante para ele. Por isso, tenho de continuar trabalhando duro e não perder a motivação, porque você não sabe quando essa chance virá. Lando (Norris), Charles (Leclerc) e eu vencemos corridas, mas nenhum de nós teve a chance de lutar por campeonatos - concluiu.
A Fórmula 1 retorna de 7 a 9 de junho com o GP do Canadá, nona etapa da temporada 2024.