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Russell responde e coloca Mercedes na liderança do TL2 do GP dos Países Baixos de F1

Sem chuva, mas ainda com vento, segundo treino livre do GP dos Países Baixo teve compensação da pouca quilometragem do treino anterior. Quem levou a melhor foi George Russell

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Russell durante o segundo treino livre na Holanda (Foto: JOHN THYS / AFP)

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Sob condições mais normais de tempo, ao menos sem chuva e pista molhada, equipes e pilotos foram à pista para o segundo treino livre do GP da Holanda de Fórmula 1, nesta sexta-feira (23). Uma vez mais deu para notar que ao menos três equipes contam com ritmos bastante fortes: McLaren, Mercedes e Red Bull, ainda que a última esteja um pouco atrás. George Russell foi o mais rápido e colocou a Mercedes na liderança.

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Russell cravou 1min10s702 segundos antes do treino alcançar a marca de 30 minutos e não foi mais superado. Oscar Piastri ficou somente 0s061 atrás, com Lewis Hamilton e Lando Norris logo na sequência. É verdade que Max Verstappen foi somente o quinto, mas terminou na mesma toada que Norris e somente 0s2 atrás de Russell. Dá para dizer que há uma briga forte das três equipes.

No caso da Ferrari, a situação foi mais difícil. Carlos Sainz teve problemas de câmbio e não chegou a fazer 20 minutos de treino, enquanto Charles Leclerc, que testou o pneu macio pela primeira vez no fim de semana, terminou bem longe dos rivais mais óbvios: foi o nono. Fernando Alonso, Yuki Tsunoda e Kevin Magnussen ainda terminaram na frente dele, ao passo que Alexander Albon fechou o top-10. Sergio Pérez ficou no 12º lugar.

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George Russell em Zandvoort (Foto: SIMON WOHLFAHRT / AFP)

Confira como foi o TL2 do GP dos Países Baixos:

O primeiro treino livre do fim de semana em Zandvoort serviu para tirar a poeira, mas era hora da segunda sessão na pista neerlandesa. A situação era dramaticamente diferente no que dizia respeito ao tempo: sem chuva e até algum sol se lançava sobre o traçado. Os ventos ainda eram bastante acima do normal, enquanto a temperatura do asfalto passava dos 30°C por bem quase nada.

Nas condições de horas antes, com a pista melhorando ao longo dos 60 minutos, Lando Norris colocou a McLaren em vantagem, mas as quatro primeiras posições foram divididas nas quatro principais equipes do grid: Max Verstappen em segundo com a Red Bull, Lewis Hamilton em terceiro com a Mercedes e Carlos Sainz em quarto com a Ferrari.

Como a primeira metade do TL1 foi quase que inútil, sem quilometragem acumulada, as coisas seriam bastante movimentadas no TL2. Assim que o relógio permitiu, fila para sair do pit-lane. Pierre Gasly foi o primeiro no traçado. Mas o primeiro problema veio com Oscar Piastri, que avisou no rádio da McLaren que não conseguia enxergar direito através do capacete e teve de parar para mexer nas viseiras.

Verstappen foi quem assumiu a dianteira na primeira rodada de voltas, mas nada muito impressionante ainda. Logo em seguida, as primeiras escapadas. Sergio Pérez foi direto na curva um, enquanto George Russell passou pelo cascalho da curva oito após travar pneus. Até Verstappen relatava ter “perdido a traseira na curva sete”, mas evitou maiores problemas. Coisas da ventania maluca em Zandvoort.

Enquanto isso, Hamilton fazia o W15 roncar e colocava a Mercedes na liderança ao anotar 1min11s833, melhor tempo de volta do dia. E isso de pneus médios, como a grande maioria dos pilotos apostava em fazer — ninguém tinha usado os macios.

Mas, aí, com 19 minutos de treino, bandeira vermelha e interrupção. Veio quando Nico Hülkenberg, que escapara três vezes da pista no TL1, viu a traseira do carro da Haas travar no meio da curva um, rodou e parou na barreira de pneus. Sem contato forte, mas com algum contato. “Não sei o que aconteceu ali, a traseira parou sozinha”, relatou no rádio ao que parecia um problema no sistema de frenagem.

Após mais ou menos cinco minutos de bandeira vermelha, atividade retomada com ainda 37 minutos pela frente. Conforme os carros viajavam pela pista nos minutos seguintes, outra baixa no grid: Sainz tinha problemas no câmbio e sairia do TL2. Assim, somente 18 carros apareceriam na pista na segunda metade da atividade.

Norris aproveitou para virar o primeiro tempo na casa de 1min10s, mas foi superado por Piastri instantes depois. O giro do australiano era de 1min10s763, 0s198 melhor que o companheiro. Na marca de metade da atividade, porém, uma surpresa. Russell conseguiu acelerar o passo e virar 1min10s702. Russell liderava e via Piastri em segundo, com Hamilton, Norris, Verstappen, Yuki Tsunoda, Fernando Alonso, Kevin Magnussen, Pérez e Daniel Ricciardo ao lado no top-10.

As trocas na liderança eram, claro, um reflexo do aparecimento dos pneus macios. Faltava ver o que a Ferrari conseguiria fazer, com Charles Leclerc, mas quando finalmente colocou os pneus de faixa vermelha, subiu somente ao nono lugar. No TL1, Leclerc foi um dos únicos pilotos que evitou os macios.

Depois da correria absoluta, o ritmo de pista diminuiu drasticamente a partir do momento em que o treino chegou a 35 minutos. Muita gente nos boxes para colocar pneus médios e partir para tudo que se podia fazer em testes de ritmo de corrida. Inclusive, na saída do pit-lane, Daniel Ricciardo e Guanyu Zhou quase se acertaram. Ricciardo aproveitara o dia para dar um tchauzinho ao passar pela curva três, onde sofreu forte acidente e fraturou a mão no ano passado.

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