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Ryan Lochte é suspenso por 14 meses após infringir regras de doping

Nadador foi punido por realizar infusão intravenosa, em maio deste ano. Procedimento, revelado em rede social, é proibido pelas regras da Usada. Pena valerá até julho de 2019

Ryan Lochte
imagem cameraEssa é a segunda punição do atleta em menos de dois anos (Foto: AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/07/2018
16:46
Atualizado em 23/07/2018
17:26

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O americano Ryan Lochte recebeu suspensão de 14 meses da Agência Americana de Antidoping (Usada, na sigla em inglês), por violação de doping. Aos 33 anos, o nadador sofreu sua segunda punição em menos de dois anos. O atleta quebrou as regras de doping ao fazer uma infusão intravenosa sem estar hospitalizado ou com licença. Ele ficou marcado no Brasil por fingir que sofreu um assalto durante os jogos Rio 2016.

O processo de investigação por doping sobre Lochte iniciou-se após o atleta divulgar em suas redes sociais uma foto realizando o procedimento de infusão intravenosa. A atitude é proibida pelas regras antidoping e só pode ser executada no caso do atleta estar hospitalizado ou com a liberação dos órgãos responsáveis. A Usada abriu investigações e a punição do atleta foi feita de forma retroativa, de maio de 2018 à julho de 2019.

— Lochte cooperou revelando que recebeu infusão intravenosa de substância permitida em uma clinica de infusão em volume maior que 100mL por 12h sem uma Isenção de Uso Terapêutico. As infusões ou injeções intravenosas em volume superior a 100 mL em um período de 12 horas são proibidas em todos os momentos - exceto aquelas legalmente recebidas durante o tratamento hospitalar, procedimentos cirúrgicos ou investigações diagnósticas clínicas sob o Protocolo USADA para Jogos Olímpicos e Paralímpicos — diz um trecho do comunicado.

Lochte ficará de fora do campeonato nacional, que acontece nesta semana, na Califórnia, onde iria competir em quatro provas. Além disso, o nadador vai perder também o Pan-Pacífico. A suspensão coloca em xeque a participação do atleta, dono de 12 medalhas olímpicas, na Olimpíada de Tóquio, em 2020.

O nadador já havia sido punido pela Federação Americana e teve de ficar fora das piscinas por 10 meses, após se envolver em confusões e descumprir regras durante os Jogos Olímpicos Rio-2016. O atleta também foi processado por falsa comunicação de crime pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

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