Um duelo sul-americano pode selar o destino da Seleção Brasileira feminina de handebol nas oitavas de final do Mundial da Dinamarca. Atuais campeãs, as brasileiras encaram a Argentina nesta quinta-feira, às 13h (de Brasília) precisando de uma vitória para se classificarem no Grupo C da competição.
Até o momento, o Brasil já derrotou Congo e Alemanha, além de ter empatado com a Coreia do Sul. A Seleção lidera sua chave, com cinco pontos, assim como a França, rival da última partida na sexta-feira. Se vencer, dependerá do saldo de gols para se isolar na ponta, mas já garante vaga na próxima fase.
Nesse ano, as brasileiras já enfrentaram a Argentina em duas ocasiões, na semifinal do Pan de Handebol, em Cuba, e na decisão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Em ambas as vezes saiu com a vitória.
- Como em todos os esportes, Brasil e Argentina tem muita rivalidade. Elas têm se saído muito bem nas últimas competições, incluindo a final dos Jogos Pan-Americanos. Vamos analisar qual tipo de tática deveremos usar. Todas as equipes desse grupo têm características diferentes. Com certeza, esse será um jogo em que o psicológico precisa estar bem forte - comentou o treinador dinamarquês da equipe, Morten Soubak.
Na última rodada do Grupo, a Seleção enfrenta a França, para, na melhor das hipóteses, buscar um empate para se manter na liderança da chave. As quatro primeiras se classificam às oitavas, e cruzam com as quatro do Grupo D. Na disputa estão Rússia, Noruega, Espanha, Romênia, Cazaquistão e Porto Rico.
- Precisamos estar bem no ataque e na defesa, mas o nosso grande diferencial é a marcação. Já mostramos que isso realmente ganha um jogo - disse a armadora Deonise.