Semana Internacional de Vela de Ilhabela larga com 81 barcos
Regata de abertura teve início com ventos fracos na direção leste
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As primeiras regatas da 48ª edição da Semana Internacional de Vela de Ilhabela começaram no último domingo com 81 barcos divididos em oito classes. O maior evento da modalidade da América Latina foi retomado após o adiamento da competição de 2020 em função da Covid-19.
A Semana de Vela de Ilhabela largou às 12h15 para a Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil, percurso de 55 milhas contornando o arquipélago do litoral norte de São Paulo. A competição conta ainda com as regatas Ilha de Toque-Toque, de 25 milhas náuticas, e a Renato Frankenthal, de 10 milhas náuticas.
Com ventos fracos de 8 nós, os veleiros mais rápidos começaram a se livrar das dificuldades apresentadas no canal de São Sebastião e principalmente o vento contra com destino a Alcatrazes. O primeiro a cruzar a nova boia da Praia do Perequê ainda nas primeiras milhas da regata foi o novo Soto40 King, seguido pelo Rudá. A Semana tem 25% de barcos estreantes.
Já na chegada em Alcatrazes, o primeiro a montar a ilha foi o Phoenix. O barco fez a primeira parte do percurso até o arquipélago em aproximadamente quatro horas e meia. O retorno com vento a favor foi favorável à equipe mais profissional da modalidade no país e a equipe de Eduardo Souza Ramos, maior vencedor da competição, foi a Fita-Azul com quase sete horas. O recorde da Alcatrazes permanece do barco Crioula, marca de 6h1m42s, em 2018.
Regatas mais curtas e disputadas
Outro destaque da regata de abertura da Semana Internacional de Vela de Ilhabela foi a disputa entre os catarinenses na classe C30. O Katana foi o vencedor definido literalmente no photo-finish contra o Zeus. Apenas 3 segundos separaram os times da classe dos Carabelli. A equipe, que conta com o atleta olímpico Bruno Fontes, arriscou e conquistou a primeira vitória.
A concentração e o silêncio tomaram conta do momento até a buzina da Comissão de Regatas declarar a tripulação do Katana como o primeiro barco a cruzar a linha. A classe HPE 25, que conta com 10 veleiros, fez o percurso da Regata Renato Frankenthal, de 10 milhas. Nas últimas milhas, Ginga, Mussulo 25 e Conquest-Ecom brigaram pela liderança. O vento rondou na aproximação à linha de chegada obrigando as equipes a tomarem decisões rápidas. Melhor para o Conquest-Ecom de Marco Hidalgo, que larga na frente do campeonato.
A partir de terça-feira (27), as regatas da HPE25 passam a ser de barla-sota, ou seja, com mais boias para contornar e mais trocas de vela. As regatas foram acompanhadas pelos navios-patrulha Guajará e APA, esse último deu o tiro de partida deste domingo.
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