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Sócrates Santana brilha em estreia profissional no bodyboard

No Havaí, brasileiro lidera baterias e conquista a quinta colocação em sua primeira etapa do Circuito Mundial profissional da APB

Sócrates Santana brilhou em sua estreia entre os profissionais
imagem cameraSócrates Santana é bicampeão mundial júnior
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 07/03/2017
13:44
Atualizado em 07/03/2017
14:47

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Sócrates Santana não para de surpreender os fãs de bodyboard. Após dois títulos mundiais consecutivos entre os juniores nos últimos anos, o jovem de 18 anos brilhou em sua estreia no Circuito Mundial profissional da Association of Professional Bodyboarders (APB, em inglês). Diante dos melhores do mundo da modalidade, o carioca avançou baterias e terminou na quinta colocação do Mike Stewart Pipeline Invitational 2017, em Oahu, Havaí. Foi a melhor colocação de um brasileiro na etapa deste ano.

Para chegar até a semifinal, fase na qual acabou superado, Sócrates avançou liderando suas baterias no Round 5 e nas quartas de final. E a eliminação veio na última onda em disputa, com o basco Alex Uranga atingindo a nota necessária para se garantir na grande final. Na decisão, que aconteceu na última segunda-feira, o título ficou com o havaiano Jeff Hubbard.

Ver a vaga escapar nos últimos segundos de bateria não desanimou Sócrates, muito pelo contrário. O fato serviu como experiência para o jovem, e a felicidade com sua performance aumenta a expectativa para a sequência do Circuito Mundial.

- Minha alegria é imensa. Me preparei muito para estrear entre os profissionais, estava 100% focado na competição. Sabia que teria que mostrar muito trabalho para conseguir um grande resultado, e deixei uma excelente impressão em Pipeline - comemorou.

Sócrates dominou os últimos dois anos entre os juniores, conquistando o troféu em 2015 e 2016. Os títulos fizeram com que a responsabilidade aumentasse para sua chegada no circuito profissional, mas a pressão não entrou no mar. Os tubos surfados nas ondas perfeitas de Pipeline logo no round inicial deixaram o carioca à vontade na meca do surfe, e, ao final, a sensação pós-estreia foi de dever cumprido.

- Senti que muita gente estava na expectativa de me ver competindo entre os profissionais. Na praia, percebi que estava rolando esse tipo de comentário. Achei legal (risos). Cheguei credenciado por dois títulos mundiais na categoria júnior, então achei natural essa expectativa. Encarei como uma motivação extra para competir, e me ajudou a provar que tenho qualidades para me dar bem também no circuito profissional. Fiz o que sempre fiz quando entro na água, caí para dentro das ondas para radicalizar minhas manobras - contou o jovem.

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