Na apresentação do STU Pro Tour, em seu lançamento no Rio de Janeiro em outubro de 2024, já se falava em um novo momento do skate. Para este ano, detalhes do nascimento de uma nova liga profissional de nível mundial, produto genuinamente brasileiro, foram divulgados pela organização do evento. E os skatistas, artistas do espetáculo, já se mostram entusiasmados e ansiosos para essa novidade no calendário.
Como Diogo Castelão, gestor da Plataforma STU, previa na ocasião, a primeira temporada do STU Pro Tour, em 2025, já contará com cinco etapas. A começar por Porto Alegre (RS), entre os dias 21 e 30 de março, em dois finais de semanas seguidos de muito skate, arte, música e cultura urbana. Um período estendido justamente por adicionar as categorias Vert (Skate Vertical) e Mini Ramp às modalidades olímpicas Street e Park.
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Por nascer como uma nova liga mundial de skate, e com a qualidade e o prestígio de uma assinatura STU, o circuito se dará não só dentro como fora do Brasil. A segunda etapa está prevista para Portugal, no mês de julho. As paradas seguintes se darão em São Paulo e no Rio de Janeiro, ambas em agosto, com o STU Pro Tour Super Finals sendo realizado também no exterior, no final de novembro, em local ainda a ser definido.
Bandeira da inclusão, da pluralidade e do fortalecimento do esporte, da qual o STU nunca abriu mão, o Paraskate não ficaria fora dessa. O que o mundo tem de melhor no Street e no Park na modalidade também estará em ação no Pro Tour. Sem falar, claro, das exposições, ativações de patrocinadores, marcas do universo urbano e muita música, com o URB Music Tour, festival com curadoria musical do DJ Tamenpi.
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Portanto, diante de todo esse novo cenário, ansiedade foi a palavra em comum no depoimento de vários dos principais skatistas que já confirmaram presença no STU Pro Tour de Porto Alegre.
Rayssa Leal e Ivan Monteiro estarão presentes no STU Pro Tour de Porto Alegre
Rayssa Leal (Street): “Fico muito feliz em iniciar meu calendário de competições do ano no STU Pro Tour, em Porto Alegre. É sempre uma alegria competir no Brasil e contar com a energia incrível do público. E esta edição está ainda mais especial, já que teremos as presenças de algumas skatistas de fora, como a da minha best (friend) Keet Oldenbeuving, para elevar ainda mais o nível”.
Ivan Monteiro (Street): “É incrível ver o STU Pro Tour se tornar um circuito mundial. O evento no Rio já é aquele que todos esperam o ano inteiro e, agora, teremos outras etapas no Brasil e também lá fora. É algo que nunca vi no skate brasileiro. Vai revolucionar e estou muito ansioso, depois de eu mesmo ter um ano muito bom no STU em 2024, sendo campeão do STU National e ter feito pódio no Pro Tour. Teremos agora esses dois grandes circuitos. Farei meu melhor para estar bem fisicamente e poder participar de todas as etapas. E é um evento que ainda dará espaço ao Skate Vertical e à Mini Ramp, modalidades que normalmente só têm visibilidade em eventos separados. É incrível poder trazê-los juntos num mesmo circuito, em duas semanas de muito skate. Não vejo a hora!”.
Pâmela Rosa (Street): “Primeiramente, queria agradecer a toda organização do STU, por sempre procurar fazer o melhor para nós, skatistas. Muito feliz por começar 2025 com grandes notícias, como o STU Pro Tour, que chega com cinco etapas. Muito feliz de ver o skate crescendo dessa maneira, um dos esportes mais praticados aqui no Brasil e que ganha ainda mais visibilidade agora. O Pro Tour nasceu como Open, no Rio, e minha primeira competição foi em 2017. Participei de todas desde então, até se tornar Pro Tour, bem mais encorpada, agora até com Vert e Mini Ramp, passando a abranger todas as modalidades que temos. Muito importante para novos talentos surgirem também e para continuarmos trazendo os melhores do mundo para disputar um campeonato de qualidade aqui no Brasil. Somos muito gratos por tudo o que vem acontecendo”.
Luigi Cini (Park): “Esse ano promete! Sem dúvida, será um dos mais grandiosos para o nosso skate, não só aqui no Brasil, mas no mundo todo, porque o STU está atingindo um outro patamar. Estou muito feliz de fazer parte desse circuito, que evolui de evento a evento, com uma estrutura melhor, os skatistas andando mais e o público chegando junto. Não é apenas um evento brasileiro, e sim um circuito mundial, que traz pessoas do mundo todo para andar. Tenho muitos amigos de fora do país que participam de tudo quanto é torneio pelo mundo, mas o que a gente mais sentia falta é de um verdadeiro circuito mundial de skate. E o STU está fazendo de tudo para chegar sendo essa marca, trazendo o skate na sua essência, como um esporte único e explorando várias categorias, não só o Park e o Street, mas integrando a Mini Ramp e o Vert. Sem falar que está sempre preocupado em valorizar toda cultura urbana, a arte, a música e as atividades locais, num evento totalmente diferenciado”.
Dora Varella (Park): “Estou mais do que nunca muito ansiosa para o STU Pro Tour. Neste ano já teremos cinco etapas, e a novidade é que, além do Street e do Park, teremos o Vert e a Mini Ramp. É o melhor que o skate tem a oferecer em suas diversas formas e em um só lugar. Não vejo a hora de voltar a competir esse ano, depois de duas lesões após a Olimpíada, e de poder curtir e reencontrar todo mundo. Será uma verdadeira festa e um show de skate já em Porto Alegre”.
Luiz Francisco (Park e Street): “O ano de 2025 para o skate já começa muito legal, com a primeira etapa do STU Pro Tour, em Porto Alegre. Estou ansioso para ver como será a temporada, com mais etapas Open e como isso se dará como um evento mundial genuinamente brasileiro, criado por nós, com as nossas regras. Isso é muito interessante, porque damos a nossa opinião e competimos numa competição que nasce com a gente. Que possa crescer e que os gringos gostem cada vez mais de vir ao Brasil. E sabemos que eles curtem. Sou grato por fazer parte de tudo isso e espero que seja um ano maravilhoso”.
Vini Sardi (Paraskate Park e Street): “A expectativa da Associação Brasileira de Paraskate, da qual sou presidente, junto com o STU é a maior possível, já trabalhamos juntos nessa parceria há bastante tempo. À medida que o STU cresce, nós crescemos juntos. E estamos nos profissionalizando cada vez mais. Tivemos uma atualização no caderno técnico do Paraskate, tudo para acompanhar essas novas mudanças. Será incrível, como já foi no Rio no ano passado, quando tivemos a experiência de ter a nossa modalidade de forma internacional dentro do STU Pro Tour. E tenho certeza de que conseguiremos trazer os gringos para cá novamente e dar uma visibilidade ainda maior. Queremos subir o nível do Paraskate ainda mais, tanto na parte técnica como no desempenho dos atletas”.