Tênis usado para correr maratona em menos de duas horas é proibido nos Jogos Olímpicos
Segundo a World Athletics o modelo de calçado 'Alphafly', da Nike, está fora dos padrões técnicos para ser utilizado em Tóquio
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A World Athletics divulgou a lista de calçados permitidos nas Olimpíadas de Tóquio deste ano. Dentre os modelos, a falta de um em especial chamou a atenção: o 'Alphafly', da Nike, usado pelo maratonista Eliud Kipchoge para correr uma maratona em menos de duas horas, fato inédito na história, em outubro de 2019.
O motivo da proibição é que o tênis tem mais de uma placa ou lâmina rígida incorporada, fugindo do padrão solicitado pela entidade. Além disso, as palmilhas não podem ter mais de 40mm e os calçados devem estar disponíveis para venda no mercado varejo por pelo menos quatro meses antes de ser usado em um evento oficial.
- Não é nosso trabalho regular todo o mercado de calçados esportivos, mas é nosso dever preservar a integridade da competição de elite, garantindo que os sapatos usados pelos atletas de elite na competição não ofereçam assistência ou vantagem injusta - disse o presidente do World Athletics, Lord Coe, antes de completar.
- Como estamos entrando em um ano olímpico, vamos traçar uma linha proibindo o uso de calçados que vão além do que está atualmente em uso - concluiu.
RELEMBRE O FEITO
Em um evento realizado em Viena, na Áustria, no dia 12 de outubro de 2019, o queniano campeão olímpico e mundial Eliud Kipchoge completou uma maratona em 1h59m40s2m. O evento foi realizado por um patrocinador com o objetivo de o atleta terminar a prova em menos de duas horas.
Eliud já havia quase conseguido em 2017, quando concluiu a prova com duas horas e 25 segundos. Apesar da façanha, por se tratar de uma prova não-oficial, o feito não foi homologado como recorde mundial.
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