Um Colegiado de Clubes, formado pelas seis equipes que disputam a Liga de Basquete feminino (LBF), se reuniu nesta quinta-feira em São Paulo para reforçar a proposta feita à Confederação Brasileira (CBB) para que o grupo passe a controlar o naipe da modalidade no país.
Estiveram presentes na entrevista coletiva jogadoras, dirigentes e técnicos de Corinthians/Americana, Presidente Venceslau, Santo André, Sampaio Corrêa e América.
– Nós não queremos cargos na CBB, queremos apenas o bem do basquete feminino. Houve muita pressão para que este encontro não acontecesse, de cartolas, federações, mas estamos aqui para esclarecer e alinhar nossas propostas para mudanças – disse o presidente do Corinthians/Americana, Ricardo Molina.
Entre as propostas apresentadas estão o pedido para que a CBB aprove de forma imediata uma resolução na qual os técnicos dos seis clubes que hoje disputam a LBF componham o departamento técnico da entidade até a Olimpíada, além de colocar como responsabilidade dos dirigentes dos times a alocação dos recursos disponíveis da Seleção feminina para os Jogos Rio-2016.
– Existem dois “basquetes” hoje em dia: o preocupado com o esporte e o preocupado com o dinheiro. Nos últimos dois, três anos, tivemos uma Seleção com péssimos resultados dentro de quadra e estamos pagando o preço. Isto reflete nos clubes, na busca por parceiros e na sobrevivência do esporte – completou Molina.