Michael Schumacher se tornou um grande ícone da Ferrari após estabelecer uma das maiores hegemonias da história da Fórmula 1 no início dos anos 2000, quando a equipe era liderada por Jean Todt. E a relação do alemão com o time poderia ter sido ainda maior, uma vez que ele foi considerado o nome ideal para chefiar o projeto quando Todt resolveu deixar a escuderia. O heptacampeão, no entanto, rejeitou a oferta.
Todt teve um papel fundamental no processo de reestruturação da Ferrari que começou nos anos 1990, mas só foi colher frutos e render títulos na década seguinte, tendo como principais aliados Ross Brown, Rory Byrne e Michael Schumacher. Com essa formação forte, o time italiano conquistou o Mundial de Construtores entre 1999 e 2004, além do Mundial de Pilotos entre 2000 e 2004.
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Porém, sabendo que Max Mosley não seguiria por muito mais tempo no cargo de presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Todt voltou os esforços para assumir o comando da entidade que rege o esporte e renunciou ao posto de chefe da Ferrari. E ele via Schumacher como o sucessor ideal. O problema, no entanto, é que a função nunca encheu os olhos do heptacampeão.
— Michael Schumacher era o melhor candidato, mas rejeitou a oferta — revelou Todt.
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Mais tarde, Schumacher contou ao International Herald Tribune que se perguntou se poderia ser tão eficiente no cargo de chefe da Ferrari como Todt. Porém, rapidamente percebeu que esse serviço não era para ele.
— Vi quanta dedicação e paixão ele colocou em seu trabalho ao estar em Maranello todos os dias, mesmo no fim de semana. Então questionei: ‘Pode lidar com isso?’ A resposta foi simples: ‘não’ — disse Schumacher.
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Agora, a Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14–16 de março.